Argentina vai plantar menos milho devido à seca, aponta Bolsa de Buenos Aires
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Nesta quinta-feira (12), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) trouxe sua atualização de reportes sobre a safra de milho da temporada 2022/23 na Argentina, apontando que o plantio no país, que era estimado em 7,3 milhões de hectares deverá ficar em apenas 7,1 milhões.
“Cerca de 200 mil hectares que se destinavam ao milho tardio acabaram por não poder ser plantados porque foi excedida a janela de plantação ideal para o cereal”, explicam os técnicos da Bolsa.
A publicação aponta que, situação semelhante havia acontecido com as lavouras do cedo, quando a falta de umidade no solo também não havia permitido a semeadura total estimada.
“Os produtores adiaram parte dos plantios previstos para outubro com o objetivo de realizá-los em dezembro e na primeira quinzena de janeiro. No entanto, os níveis de água não se recuperaram durante a primavera”, diz.
Já para as lavouras que foram semeadas inicialmente, o déficit hídrico continua. “Nos Núcleos Norte e Sul, os talhões precoces continuam com baixo potencial de rendimento em função da falta de chuvas importantes que melhoram as reservas hídricas. Em direção à província de Córdoba, os lotes tardios mais avançados expandem as folhas em boas condições hídricas e com a presença da lagarta-do-cartucho. A sul da zona agrícola, as últimas chuvas apuradas melhoram o estado das culturas e permitem culminar com a incorporação de lotes de cereais de verão”.
No momento, os técnicos da BCBA classificam as lavouras de milho da Argentina com 7% em condições boas ou excelentes, 46% normais e 47% regulares ou ruins. Além disso, 40% da área tem condição hídrica adequada ou ótima e 60% regular ou seca.
Na semana passada, esses índices eram de 13% boas ou excelentes, 55% médias e 32% ruins. Do lado das condições hídricas, 61% das lavouras estavam como ótimas ou adequadas e 39% com regulares ou secas.
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