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Deral aponta "perda de produtividade significativa" para o milho em muitos municípios do Paraná

Publicado em 26/03/2024 15:03

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O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou seu relatório semanal trazendo as condições de tempo e cultivo para as principais culturas do estado.                                             

De acordo com o levantamento, o plantio da segunda safra de milho está em 99% no estado, com as áreas já semeadas se dividindo entre 3% ainda em germinação, 63% em desenvolvimento vegetativo, 27% em floração e 7% já em frutificação. 

Os técnicos do Deral ainda classificam 86% das lavouras como em boas condições, 12% em médias e 2% em ruins. 

Ao mesmo tempo, a colheita da safra de verão 2023/24 chegou à 91% no Paraná, com o restante das áreas divididas em 2% ainda em frutificação e 98% em maturação. Para a primeira safra, 50% das lavouras foram avaliadas como em boas condições, 37% como médias e 13% como ruins. 

Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que a colheita da primeira safra esta sendo finalizada na região Norte, enquanto as lavouras de segunda safra, que já apresentavam sinais de estresse hídrico, se beneficiaram de chuvas irregulares durante a semana. 

Outra região que está perto de terminar a colheita é a Sudoeste, onde o plantio da segunda safra também está praticamente finalizado. “As culturas apresentam ótimo desenvolvimento, o que alimenta a expectativa de uma boa segunda safra”, diz o relatório. 

Já na região Noroeste, as condições climáticas não estão favoráveis para o desenvolvimento do milho de inverno, com seca e temperaturas muito altas. “Em muitos municípios já se estima uma perda de produtividade significativa”, destacam os técnicos do Deral. 

Com o plantio encerrado, as regiões Oeste e Centro-Oeste também apresentam condições piores e com potencial produtivo prejudicado. “A seca afeta a cultura e as condições climáticas favorecem o ataque de pulgões, que são de difícil controle”, aponta a publicação. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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