No Paraguai, milho safrinha tem cortes na produção e negociação lenta
Segundo divulgado pela StoneX nesta segunda-feira (05), espera-se que a produção de milho paraguaio seja de 3,64 milhões de toneladas para a safrinha 2024. A maioria dos departamentos sofreu novos cortes, devido às perdas registradas por condições climáticas adversas que encurtaram o ciclo produtivo e, consequentemente, anteciparam a colheita, que está em aproximadamente 90%, perto de ser finalizada.
O Alto Paraná liderou a produção, sendo responsável por 41% do total. No entanto, a produtividade por hectare ficou atrás de departamentos como Itapúa e Caazapá, que conseguiram 5,90 ton/ha, à frente das 5,50 ton/ha da zona altoparanaense.
Em sentido contrário, os departamentos com menores baixas foram San Pedro, Concepción e Amambay, que conjuntamente representaram 15% da safrinha.
Atualmente, registra-se uma comercialização de 43% do cereal, o nível mais baixo dos últimos quatro anos. “Um dos principais fatores foi a diminuição dos preços tanto a nível internacional quanto regional, o que gerou a desaceleração nas negociações. Um detalhe importante nesse sentido é que aproximadamente 49% do milho será destinado ao consumo interno, sendo o saldo exportável”, avalia a analista de inteligência de mercado da consultoria, Larissa Alvarez.
Embora o milho compita com a soja para o cultivo de safrinha e a decisão final dependa, em grande parte, do calendário em que se inicie efetivamente a safra principal da soja, ainda não existem previsões para um aumento da área plantada no próximo ciclo.
Sendo assim, com o acompanhamento de boas condições climáticas e voltando a recuperar os departamentos seu nível ótimo de produtividade, para a safrinha de 2025, projeta-se uma produção de 4,71 milhões de toneladas de milho paraguaio. Para o próximo ciclo, além da recuperação potencial do Alto Paraná, espera-se, principalmente, um maior rendimento do Norte da Região Oriental.
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