Após números do USDA, cotações do milho despencam mais de 2% em Chicago nesta 5ªfeira
A quinta-feira (27) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 73,70 e R$ 86,75.
De acordo com a análise da Agrinvest, os futuros do milho apresentaram um dia de variações mistas, sendo influenciados pelas quedas em Chicago e por fatores positivos como “a oferta restrita no curto prazo e a forte demanda doméstica, especialmente das usinas de etanol”.
Na visão, de Vlamir Brandalizze, Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, ainda estamos no melhor momento para preços do milho, com a B3 na faixa dos R$ 80,00 sendo bom negócio para comercialização.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
O vencimento março/25 foi cotado à R$ 86,75 com alta de 0,41%, o maio/25 valeu R$ 82,65 com ganho de 0,55%, o julho/25 foi negociado por R$ 74,16 com queda de 0,08% e o setembro/25 teve valor de R$ 73,70 com elevação de 0,05%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho seguiu subindo neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Sorriso/MT, enquanto presenciou valorizações nas praças de Ubiratã/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Jataí/GO, Rio Verde/GO, São Gabriel do Oeste/MS, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.
Mercado Externo
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho finalizaram o pregão desta quinta-feira contabilizando movimentações negativas.
A quinta-feira foi mais um dia de recuos para os preços do milho na Bolsa de Chicago. O movimento de realização de lucros seguiu presente e o mercado reagiu negativamente ao aumento de área esperada para a temporada 2025/26 da safra dos Estados Unidos.
O USDA projeta um aumento que sairia de 90,6 milhões de acres para 94 milhões, uma elevação de 3,4 milhões acres, que corresponde a 1,37 milhões de hectares. As estimativas médias do mercado apontavam uma elevação para 93,5 milhões.
Os analistas da Agrinvest destacam ainda que houve força negativa vinda da fraqueza dos dados de vendas semanais reportados hoje pelo USDA, além do pessimismo com a implementação das tarifas de 25% pelos EUA contra México e Canadá.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,64 com desvalorização de 13,50 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,81 com perda de 12,50 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,86 com queda de 11,75 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,59 com baixa de 7,50 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última quarta-feira (26), de 2,82% para o março/25, de 2,53% para o maio/25, de 2,36% para o julho/25 e de 1,61% para o setembro/25.
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