Milho volta a recuar, acompanha dólar e encerra 4ª feira (20) com mais de 1% de baixa na B3

Publicado em 20/08/2025 17:55
Já em Chicago, mercado se ajustou e terminou o dia com leves ganhos, mas ainda pressionado pelos fundamentos

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Os preços do milho, nesta quarta-feira, fecharam no vermelho na B3, com baixas de mais de 1%, mas em alta na Bolsa de Chicago. Na B3, o mercado realizou lucros depois das altas da sessão anterior e acompanhou ambém a movimentação do dólar. A moeda americana volta a cair nesta quarta, também devolvendo parte das últimas altas, fechando o dia com R$ 5,47. 

"Um dólar mais fraco, a entrada da grande oferta de milho safrinha e a aproximação colheita de uma safra recorde nos Estados Unidos estão limitando a recuperação dos futuros na bolsa brasileira. O mercado já está começando a precificar um programa de exportação brasileiro menor, diante da pouca atratividade do milho brasileiro na exportação e da comercialização da soja em detrimento do milho por parte dos produtores", informou a Agrinvest Commodities. 

Assim, as cotações do milho na B3 terminaram a quarta-feira com perdas superiores a 1% entre os contratos mais negociados, levando o setembro a R$ 65,25 por saca, enquanto o janeiro/26 ficou em R$ 70,65. 

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de Chicago os preços subiram. Os ganhos foram tímidos, ficando entre 0,50 e 1,50 ponto nos contratos mais negociados, levando o setembro a US$ 3,80 e o dezembro a US$ 4,04 por bushel. 

Os futuros que ontem recuavam voltaram a subir, mesmo timidamente, também realizando lucros e se ajustando. No entanto, o mercado mantém-se ainda pressionado pelos fundamentos, em especial sobre a nova safra de milho dos Estados Unidos estimada em 425,6 milhões de toneladas. 

Outro fator que está no radar dos traders é o Pro Farmer Crop Tour. As visitas e informações levantadas continuam cofirmando grandes produtividades e excelente qualidade das lavouras de milho nos principais estados produtores do país. Já foram visitados Ohio, Dakota do Sul, Indiana e Nebraska.

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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