Cotações do milho fecham 6ªfeira no campo misto da B3, mas acumulam perda semanal de até 1,4%

Publicado em 03/10/2025 16:44
Chicago também fechou a semana acumulando baixas para o cereal

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A sexta-feira (3) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações levemente negativas na Bolsa de Chicago (CBOT), acumulando também pequenas quedas semanais. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços mantiveram pequenos ganhos em alguns momentos na sessão de sexta-feira, mas acabaram se acomodando em uma leve queda após algumas vendas técnicas no final da sessão. 

“Grupos estão começando a avaliar o potencial impacto dos estresses tardios nas safras, incluindo seca, condições excessivamente quentes, um pico de ferrugem do milho no Sul e outros fatores. A S&P Global é a mais recente entidade a reduzir suas estimativas de produtividade de milho nos EUA para 2025, que caíram de 189,1 bushels por acre para 185,5 bpa. A empresa também reduziu suas estimativas de produção para 16,707 bilhões de bushels, o que está em linha com outras estimativas de consultoria e do USDA”, destaca Ben Potter, analista da Farm Futures. 

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,19 com desvalorização de 2,75 pontos, o março/26 valeu US$ 4,35 com baixa de 2,25 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,45 com queda de 2,50 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,52 com perda de 2,50 pontos. 

Esses índices representam baixas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (2), de 0,65% para o dezembro/25, de 0,51% para o março/26, de 0,56% para o maio/26 e de 0,55% para o julho/26. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram baixas de 0,71% para o dezembro/25, de 0,68% para o março/26, de 0,61% para o maio/26 e de 0,44% para o junho/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (26). 

variação semanal milho cbot

Mercado Interno 

Os preços futuros do milho finalizaram o pregão desta sexta-feira com movimentações no campo misto da Bolsa Brasileira (B3), mas acumulando desvalorizações ao longo da semana. 

No mercado físico, os preços seguem firmes sustentados pela demanda das usinas de etanol, especialmente no Centro-Oeste. “A queda do custo logístico tornou o milho brasileiro mais competitivo na exportação, apesar dos EUA seguirem como a origem mais barata neste momento”, apontam os analistas da Agrinvest. 

A avaliação da SAFRSA & Mercado aponta que as negociações de milho no Brasil seguem com evolução bastante lenta. 

“Os consumidores não adotaram uma postura agressiva nas negociações, sinalizando tranquilidade em relação a abastecimento e avaliando informações e movimentos dos preços futuros do milho, do dólar, paridade de exportação e clima. Os produtores conseguiram um movimento de sustentação nas cotações, reduzindo as fixações de oferta do cereal ao longo de setembro, o que contribuiu para uma comercialização mais travada no mês passado”, dizem os analistas da SAFRAS.

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira  

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve mais elevações do que quedas neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Machado/MG, e percebeu valorizações em Nonoai/RS, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT e Itiquira/MT. 

O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 66,00 com alta de 0,49%, o janeiro/26 valeu R$ 68,45 com elevação de 0,22%, o março/26 foi negociado por R$ 70,96 com queda de 0,06% e o maio/26 teve valor de R$ 69,56 com perda de 0,39%. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram baixas de 0,30% para o novembro/25, de 0,94% para o janeiro/26, de 1,24% para o março/26 e de 1,39% para o maio/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (26). 

variação semanal milho b3
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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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