Preços do petróleo caem pelo 6º dia e atingem mínimas desde maio
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Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo despencaram nesta quinta-feira pela sexta sessão, atingindo mínimas não vistas desde maio, com investidores se afastando diante de preocupações com demanda global enfraquecida devido ao aumento de casos de Covid-19 e na esteira de uma alta no dólar americano.
O mercado do petróleo obteve forte alta durante a primeira metade de 2021, mas recuou cerca de 15% desde o início de julho. A recente onda de infecções do coronavírus em todo o mundo minou as viagens mundiais e ameaçou as atividades econômicas, enquanto as maiores produtoras de petróleo vêm se preparando para aumentar a oferta.
"Parece que há muitas pessoas sendo pressionadas para fora das posições compradas", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.
O Brent recuou 1,78 dólar, ou 2,6%, para fechar em 66,45 dólares o barril, após atingir 65,57 dólares, a mínima desde 21 de maio. O contrato mais ativo do WTI caiu 1,71 dólar, ou 2,6%, para 63,50 dólares o barril. Antes, recuou para 62,41 dólares o barril, a mínima desde 21 de maio.
Ambas as marcas de referência recuaram por seis dias consecutivos, a série de perdas mais longa desde fevereiro de 2020.
Os volumes do Brent ficaram cima dos 330 mil contratos enquanto os volumes do contrato mais ativo do WTI estavam em mais de 450 mil, a máxima desde 20 de julho.
(Por Stephanie Kelly, Alex Lawler e Yuka Obayashi)
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