Dólar fecha em alta, mesmo com eliminação de IOF e intervenção do Banco Central
A eliminação da taxação de aplicações estrangeiras em renda fixa e a intervenção no Banco Central não impediram o dólar de fechar em alta. A moeda norte-americana encerrou a quarta-feira em R$ 2,1311, com alta de 0,10% em relação a ontem (4), em um dia de muita volatilidade no câmbio.
A cotação iniciou o dia em queda, depois da decisão do governo de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado dos estrangeiros que aplicam em investimentos de renda fixa no Brasil. A alíquota era 6%. A moeda norte-americana chegou a ser vendida a R$ 2,0946 por volta das 9h30.
Nas horas seguintes, porém, o dólar voltou a subir. A cotação atingiu R$ 2,1457 por volta das 11h45, o que levou o Banco Central a intervir no câmbio pela segunda vez nos últimos cinco dias. A autoridade monetária vendeu US$ 1,37 bilhão no mercado futuro, o que desacelerou a alta durante a tarde.
O dólar vem subindo devido a indicações de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia norte-americana nos últimos anos. Com a diminuição do volume de dólares em circulação, a moeda torna-se mais cara, o que afeta as cotações em todo o mundo.
Ao anunciar a retirada do IOF para capitais estrangeiros, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a medida tem como objetivo adaptar o mercado de câmbio à nova realidade de menor liquidez internacional – dinheiro em circulação no mundo.
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