Senadores cobram pronunciamento de Dilma sobre manifestações

Publicado em 21/06/2013 14:12 e atualizado em 21/06/2013 17:13

Parlamentares usaram discursos em plenário nesta sexta-feira (21) para cobrar uma posição da presidente Dilma Rousseff sobre as manifestações que ocorrem em todo o país. Nesta quinta, Dilma se manteve em silêncio enquanto milhares de pessoas protestavam. Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), está no momento de a presidente “se identificar com esse povo que está na rua”.

“Dona Dilma, o seu pronunciamento hoje, desde que a senhora tomou posse na Presidência da República, é o mais importante que a senhora vai fazer. Eu diria mais, presidenta, hoje realmente é o início com relação ao destino do prestígio do seu nome junto à sociedade. Caiu dez pontos? Caiu. Mas, a partir de hoje, vai se decidir o rumo: se ela vai continuar caindo ou se ela vai se estabilizar e começar a subir”, afirmou no plenário do Senado.
A presidente ainda não se posicionou após o tensionamento das manifestações.

Leia a notícia na íntegra no site do G1: 

No Estadão: Dilma se diz perplexa com protestos e avalia pronunciamento

A reunião da presidente Dilma Rousseff com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para avaliar as últimas manifestações e a violência ocorrida no País nos últimos dias já acabou. Além dos dois, a presidente esteve também com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e da Educação, Aloizio Mercadante.

O governo continua "perplexo" com tudo que está ocorrendo, mas descarta a possibilidade de cancelar qualquer tipo de evento programado, como começa a ser especulado. O governo assegura que o País tem condições de garantir a realização não só da Copa das Confederações, como de oferecer segurança à Jornada Mundial da Juventude ou à visita do Papa, no mês que vem. Apesar de problemas pontuais, a avaliação é de que a Copa está sendo realizada normalmente.

Leia a notícia na íntegra no site do Estadão.

No Terra: Cardozo deixa reunião; Dilma continua no Planalto discutindo protestos

Durou quase três horas a reunião emergencial que a presidente Dilma Rousseff convocou nesta sexta-feira para discutir a onda de protestos que levou ontem mais de 1 milhão de pessoas às ruas no País. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, era o único ministro no encontro.

Leia a notícia na íntegra no site do Terra.

Na Agência Brasil: Encerrada reunião emergencial entre Dilma e José Eduardo Cardozo

A reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já foi encerrada sem que nenhum comunicado fosse feito à imprensa. Convocada ontem (20), após a presidenta ter cancelado viagens ao Japão e a Salvador, a reunião com o ministro teve como pauta as manifestações que reuniram mais de 1 milhão de pessoas nas ruas do país. A assessoria da Presidência não informar se houve participação de outros ministros.

As manifestações de ontem foram comentadas também pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em outro evento ocorrido de manhã no Palácio do Planalto. Segundo ele, o governo terá de “correr atrás” para atender “ao novo padrão de exigência” e demandas que estão surgindo nas manifestações populares.

Segundo ele, a atitude do governo federal, desde o primeiro momento, foi “ir ao encontro das manifestações, abrir o Palácio para conversas com lideranças, tendo a compreensão de que se trata de um novo tipo de movimento, um novo tipo de liderança e de uma nova forma de organização”. Carvalho informou, ainda, que a presidenta deverá se pronunciar em breve sobre as manifestações. 

No UOL: Após reunião, Dilma e ministro da Justiça não comentam protestos 

O Palácio do Planalto confirmou aos jornalistas que a presidente Dilma Rousseff esteve reunida, das 9h30 até 12h, com o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça. Após a reunião, nem a presidente nem o ministro falaram com os jornalistas.

Segundo o Planalto, a presidente começou uma nova reunião em seguida, mas não foi informado quem eram os participantes nem o assunto em discussão.

No entanto, mais cedo, a reportagem do UOL presenciou a chegada dos ministros Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Miriam Belchior (Planejamento) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral).

A reunião com os ministros nesta manhã foi convocada na noite de ontem, quando os manifestantes, inclusive, tentaram chegar próximos ao Palácio do Planalto, mas foram impedidos por um cordão de isolamento de policiais militares.

A assessoria do Ministério da Justiça afirmou que o ministro não tem mais agendas públicas nesta sexta-feira e que, se houver algum comunicado sobre o conteúdo da conversa, será divulgado pelo Planalto.

 

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Fonte:
Estadão + Agência Brasil + UOL

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