Pesquisa releva que 72% dos entrevistados elegeriam um candidato comprometido com agronegócio
Uma pesquisa inédita, encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e pelo Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM, levantou a percepção da população urbana brasileira em relação ao perfil ideal de candidato à Presidência da República para o agronegócio. Um dos dados aponta que nada menos que 72% dos entrevistados disseram que votariam num candidato que desse maior atenção aos agricultores brasileiros. Além disso, para 74,5% dos pesquisados, um presidente que não apoia a produção de alimentos, não se importa com a qualidade de vida das pessoas. A pesquisa foi divulgada durante o 13º Congresso da Abag, realizado nesta segunda-feira (4/8), em São Paulo.
O levantamento, que foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa IPESO e ouviu 600 pessoas de cinco capitais (Belém, Salvador, Goiânia, São Paulo e Porto Alegre), constatou ainda que a população entende que o futuro presidente precisa dar mais atenção as questões ligadas à alimentação. Em relação, por exemplo, a redução de impostos, 85% dos entrevistados garantiram que votariam num candidato que reduzisse a tributação que incide sobre produção de alimentos.
Além disso, 77,5% dos pesquisados disseram que o futuro presidente precisará dar mais atenção para as questões dos alimentos no Brasil. A maioria da população ouvida (70,5%) entende que a oferta de comida dependerá da capacidade do futuro presidente em orientar e apoiar o agronegócio. A constatação é reforçada por outro dado: 62,3% afirmaram que não elegeriam um presidente que demonstrasse descaso pela agricultura.
EMPREGOS URBANOS – A pesquisa da ABAG/ESPM também apurou que nada menos que 81,7% dos entrevistados consideram que o agronegócio gera empregos também nas cidades, além dos postos de trabalho mantidos no campo. Outra constatação é a de que a grande maioria dos brasileiros que vive nesses centros urbanos compreende que as dificuldades enfrentadas pelos produtores também atrapalham suas vidas, principalmente na forma de aumentos dos preços dos alimentos. Isso fica claro, por exemplo, quando 74,9% dos entrevistados concordam que o fato de o País ter estradas mal conservadas aumenta o custo dos alimentos. Um percentual semelhante, 73%, entende que os portos brasileiros, antigos e mal gerenciados, igualmente prejudicam o agronegócio.
Quase a metade dos entrevistados (49,5%) afirma que os agricultores têm razão quando se queixam das dificuldades enfrentadas em suas atividades. O levantamento ainda indagou o grau de importância que os entrevistados conferem ao agronegócio e o resultado é quase unânime: 91,2% dos pesquisados responderam que consideram as atividades ligadas ao agronegócio como Muito Importante para a economia brasileira.
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