Wall Street fecha em alta impulsionado por Amazon e Apple; setor imobiliário avançou 0,54 %

Publicado em 13/02/2018 19:14
Nesta 4a.-feira investidores vão estar de olho em dados de inflação

(Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira pela terceira sessão consecutiva, impulsionadas por ações da Amazon.com e da Apple, enquanto investidores se concentraram na expectativa em torno da divulgação de dados sobre a inflação do país, prevista para a quarta-feira.

As ações da Amazon fecharam em alta de 2 por cento e os papéis da Apple avançaram 1 por cento, ajudando o índice S&P 500 a se recuperar de uma abertura negativa.

Investidores disseram que os dados sobre preços ao consumidor e de vendas no varejo nos EUA que devem ser divulgados na quarta-feira serão importantes para determinar para onde as ações vão se mover no curto prazo. Temores sobre inflação e comportamento da taxa de juros dispararam uma correção nos mercados acionários depois da divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA em 2 de fevereiro.

Rob Haworth, estrategista sênior de investimento no U.S. Bank Wealth Management, afirmou que a recuperação do mercado de um começo negativo mais cedo na sessão foi um bom sinal, mas ainda é cedo para predizer que o mercado voltou à estabilidade.

"Achamos que vamos ver volatilidade por algumas sessões pelo menos, enquanto o mercado avalia o que realmente está acontecendo", disse Haworth.

O índice Dow Jones encerrou em alta de 0,16 por cento, a 24.640 pontos. O S&P 500 teve valorização de 0,3 por cento, a 2.663 pontos. O Nasdaq avançou 0,45 por cento, para 7.013 pontos.

Nove dos 11 principais índices do S&P fecharam em alta, liderados pelo do setor imobiliário, que avançou 0,54 por cento.

Dos 70 por cento das empresas do S&P 500 que já divulgaram resultados trimestrais, quase 78 por cento delas superaram expectativas de lucro, segundo dados da Thomson Reuters. O índice está acima da média de 72 por cento dos últimos quatro trimestres.

Mercados globais voltam a ter alta, apesar de temor com dado de inflação dos EUA (na FOLHA)

As principais Bolsas globais começaram a semana em terreno positivo, provocando alívio em investidores após as fortes quedas registradas na semana anterior. Os principais índices dos Estados Unidos, Europa e Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira (12).

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 1,70% pontos. O S&P 500 teve alta de 1,39%, e a Nasdaq avançou 1,56%.

É o segundo pregão seguido em que os índices fecharam em alta. Na semana passada, a crise gerada pelas preocupações em torno de aumentos adicionais de juros nos EUA diante da expectativa de pressões inflacionárias fez os três indicadores acumularem quedas de mais de 5%. 

Na Europa, os principais índices também subiram nesta segunda-feira, recuperando parte das recentes perdas e que levaram as Bolsas aos menores patamares em seis meses, com os temores que alimentaram a volatilidade e eliminaram US$ 1 trilhão nos mercados parecendo perder força.

"Nós vemos isso como uma correção de curto prazo ao invés de um evento de fim de ciclo", disseram estrategistas do UBS liderados por Nick Nelson.

Os setores cíclicos impulsionaram a recuperação nesta sessão, com as ações de matérias-primas e de bancos entre os setores de melhor desempenho, com ganhos de cerca de 2% e 1% respectivamente.

Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 1,19%. A Bolsa alemã subiu 1,45%. Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,20%. A Bolsa de Milão teve valorização de 0,77%. 

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,36%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se valorizou em 1,48%.

Na Ásia, os mercados tiveram um pregão de aparente calma nesta segunda-feira, embora os investidores globais ainda estivessem preocupados com a inflação nos Estados Unidos após a forte venda da semana passada.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,29%.

Google vai lançar emails que se atualizam automaticamente


SÃO FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) - O Google anunciou nesta terça-feira que planeja demonstrar um sistema de programação de software que permitirá que emails atualizem continuamente informações e tenham interatividade maior.

Usuários poderão ver informações atualizadas sobre um voo em um emails de confirmação de reserva, por exemplo. Ou poderão preencher pesquisas sem terem que mandar uma mensagem ou ver imagens de produtos de uma campanha de marketing sem precisar abrir a janela do programa de navegação pela Internet.

As mudanças fazem parte do projeto AMP, do Google. A sigla em inglês significa Páginas Móveis Aceleradas, disse Aakash Sahney, gerente de produto encarregado pelo Gmail. O AMP é um conjunto de programação que tem com objetivo fazer páginas da Internet carregarem mais rapidamente.

O programa atraiu elogios de anunciantes como a Hearst Corp e do Washington Post por fazer os sites mais convidativos aos usuários. Mas alguns desenvolvedores expressaram preocupação de que o Google esteja ampliando seu poder sobre como a Internet funciona.

A integração ao Gmail é o primeiro uso amplo do AMP. Outros fornecedores de serviços de email também podem adotar a tecnologia, disse o Google.

A versão inicial do AMP para email é direcionada para grandes remetentes de mensagens. Um varejista, por exemplo, que envia emails semanais sobre ofertas pode ter a certeza de que os destinatários verão o preço ou a disponibilidade atual de um produto não importando quando o email for aberto.

Segundo o Google, o serviço Pinterest e a Booking.com estão testando o AMP para email.

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Fonte:
Reuters

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