Em livro, Lula se diz ‘pronto para ser preso’ (em O Antagonista)

Publicado em 13/03/2018 05:18

Na entrevista que consta do livro alegadamente não ficcional que lançará nesta sexta-feira, “A Verdade Vencerá”, Lula diz estar “pronto para ser preso”, relata O Globo.

“O que não estou é preparado para a resistência armada. Como sou um democrata, nem aprender a atirar eu aprendi. Então, isso está fora. O PT não nasceu para ser um partido revolucionário, nasceu para ser um partido democrático e levar a democracia até as últimas consequências”, declara o condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

O petista prometeu, ainda, recorrer às instâncias superiores –STJ e STF– e não fugir do país.

“Eu não vou sair do Brasil, não vou me esconder em embaixada, eu não vou fugir. A palavra ‘fugir’ não existe no meu dicionário. Vou estar na minha casa, chegando em casa entre 20h e 21h, indo dormir às 22h, acordando às 5h para fazer ginástica.”

Enquanto a prisão não vem…

….Lula continua solto e falando o que quer.

O petista disse há pouco à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu:

“Me considero um inocente condenado e perseguido. Aliás, é um julgamento eminentemente político.”

PT inicia estratégia para justificar prisão de Lula dia 26 (em O GLOBO)

Diante da negativa da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, de levar ao plenário da Corte a discussão sobre o início do cumprimento da pena pelos réus condenados em segunda instância, os petistas mudaram, desde o último fim de semana, a abordagem sobre a iminente prisão do ex-presidente Lula.

Lideranças do partido iniciaram nas redes sociais uma ofensiva para tentar propagar a versão de que Lula será preso porque é perseguido. A iniciativa é uma espécie de vacina para preservar a imagem do ex-presidente no caso de confirmação da ordem para que ele inicie o cumprimento da pena de 12 anos e um mês no caso do tríplex do Guarujá. Até então, os caciques da sigla não vinham falando publicamente de maneira tão clara sobre o risco de Lula ir para a cadeia.

Os petistas, como o líder da legenda no Senado, Lindbergh Farias, também publicaram nas redes sociais um link para um folder, que deve ser impresso e distribuído nas ruas. O comunicado tem o título: “O povo quer Lula livre”. O folder tenta dar a versão petista para a pergunta “Por que querem prender o Lula?”. Na resposta, o partido diz que o objetivo é o “país continuar nas mãos dos ricos”. O comunicado anda afirma que “prender Lula é roubar o seu voto”.

A expectativa entre os dirigentes do PT é que a prisão do ex-presidente ocorra no dia 26 de março, quando a 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) faz a sua primeira reunião ordinária depois que o desembargador Victor Laus voltar de férias. Os três magistrados da turma podem analisar nessa data os embargos declaratórios apresentados pela defesa do petista. Após essa apreciação, o caso estará concluído na segunda instância, o que preenche os requisitos para o início do cumprimento da pena pelo réu de acordo com o entendimento atual do STF.

No dia 26, Lula estará no meio da caravana que iniciará na próxima semana pelos três estados da região Sul. Em conversas reservadas, o próprio ex-presidente vem afirmando que espera ser preso nos próximos dias e que está se preparando para isso.

No plano traçado pelos dirigentes petistas, a pré-candidatura de Lula ao Palácio do Planalto será mantida, mesmo com o ex-presidente preso. A troca do cabeça da chapa só ocorrerá apenas manifestação da Justiça eleitoral.

Eles se recusam a desaparecer, por RODRIGO CONSTANTINO

Na nova série da Netflix, “Carbono Alterado”, que se passa num futuro distante, as memórias de uma pessoa estão decantadas em “pilhas corticais”, dispositivos de armazenamentos alienígenas que foram duplicados em massa e inseridos na parte de trás do pescoço. Os corpos físicos são chamados “capas” (sleeves), corpos descartáveis que podem aceitar qualquer “pilha cortical”. Não por acaso a introdução é uma cobra, que troca de pele enquanto mantém sua essência inalterada.

Pensei na esquerda latino-americana ao ver a série. Ela também muda de cara e corpo, mas preserva sua memória, sua essência, apesar de tudo. Não aprende nada, e não esquece nada. Ver os discursos de Guilherme Boulos hoje, o candidato a presidente pelo PSOL, é como entrar numa máquina do tempo e ver Lula em 1989. Ver o ditador Maduro destruindo de vez a Venezuela é rebobinar a fita e ver Fidel Castro mergulhando a então charmosa Cuba no caos da miséria e da opressão. Só mudam as capas!

Nossa maior jararaca, o líder do PT, luta desesperadamente para sobreviver, para se safar da prisão, usando uma candidatura já morta como boia de salvação até o último segundo. No dia em que o STJ negou mais um recurso de sua milionária defesa, aproximando sua inevitável prisão, a “pensadora” Marcia Tiburi se filiava ao “partido”, mostrando que certas coisas nunca mudam, como o “amor” dos “intelectuais” por quadrilhas sob o manto do socialismo. Tiburi já defendeu a “lógica” do assalto. No PT, portanto, está em casa: o roubo é justificado como instrumento da “justiça social”.

Lula já era, mas Lula viverá. Basta a jararaca trocar de pele. Pode usar uma de um coronel nordestino destemperado, por exemplo, ou de uma ET ambientalista que embalou o socialismo na clorofila, como uma espécie de melancia: verde por fora, vermelha por dentro. Pode, ainda, vir na pele de um jacobino líder de sem-teto, uma reencarnação tupiniquim dos sans-culottes, que tocaram o Terror na França e abriram o caminho para Napoleão. Tudo isso, claro, ao som surrado de Chico e Caetano.

Nossa esquerda cheira a naftalina. É prisioneira do passado, continua falando em ditadura militar até hoje, bancando a libertadora dos fracos e oprimidos, enquanto suas lideranças roubaram bilhões, destruíram a economia, gerando milhões de desempregados, e quase afundaram nossa democracia. Mas os artistas engajados e os “intelectuais” seguem apaixonados pela ideia de um líder populista autoritário que vai enfrentar as “elites” em nome da “igualdade”. É simplesmente patético.

Na série da Netflix, os personagens se recusavam a morrer, esquecendo que a morte faz parte da vida. Nossos esquerdistas também se recusam a desaparecer. Mas alguém deveria avisá-los de que já estão mortos…

Artigo originalmente publicado na revista IstoÉ

MARXISMO E ÁGUA BENTA, por Percival Puggina (na GAZETA DO POVO)

Quem condena a riqueza, dissemina a pobreza. Sem riqueza não há poupança e sem poupança não há investimento. Sem investimento, consomem-se os capitais produtivos preexistentes, surge uma economia de subsistência, vive-se da mão para a boca, aumenta o número de bocas e diminui o numero de mãos. Quem defende o socialismo sustenta que a ideia é exatamente essa e que assim não há competição ou meritocracia, nem desigualdade.

Quando o Leste Europeu estava na primeira fase, consumindo os bens produtivos preexistentes, nasceu a teologia da libertação (TL), preparada pelos comunistas para seduzir os cristãos. A receita – uma solução instável, como diriam os químicos, de marxismo e água benta – se preserva ainda hoje. Vendeu mais livros do que Paulo Coelho. Em muitos seminários, teve mais leitores do que as Sagradas Escrituras. Aninhou-se, como cusco em pelego, nos gabinetes da CNBB. Resumidamente: perante a questão da pobreza, a TL realiza o terrível malabarismo de apresentar o problema como solução e a solução como problema. Assustador? Pois é. Deus nos proteja desse mal. Amém.

A estratégia é bem simples. A TL vê o “pobre” do Evangelho, cumprimenta-o, deseja-lhe boa sorte, saúde e vida longa, e passa a tratá-lo como “oprimido”. Alguns não percebem, mas a palavra “oprimido” designa o sujeito passivo da ação de opressão. O mesmo se passa quando o vocábulo empregado na metamorfose é “excluído”, sujeito passivo da exclusão. E fica sutilmente introduzida a assertiva de que o carente foi posto para fora porque quem está dentro não o quer por perto.

A TL proporciona a mais bem sucedida aula de marxismo em ambiente cristão. Aula matreira, que, mediante a substituição de vocábulos acima descrita, introduz a luta de classes como conteúdo evangélico, produzindo o inconfundível e insuperável fanatismo dos cristãos comunistas. Fé religiosa fusionada com militância política! Dentro da Igreja, resulta em alquimia explosiva e corrosiva; vira uma espécie de 11º mandamento temporão, dever moral perante a história e farol para a ordem econômica. Por fim, anula as possibilidades de superar o drama da pobreza. A TL substitui o amor ao pobre pelo ódio ao rico, e acrescenta a essa perversão o inevitável congelamento dos potenciais produtivos das sociedades.

Todos sabem que Frei Betto é um dos expoentes da teologia da libertação. Em O Paraíso Perdido (1993), ele discorre sobre suas muitas conversas com Fidel Castro. Num desses encontros, narrado à página 166, falava-se sobre a TL. Estavam presentes Fidel, o frei e o “comissário do povo”, D. Pedro Casaldáliga, espécie de Pablo Neruda em São Félix do Araguaia. Em dado momento, o bispo versejador comentou a resistência de João Paulo II à TL dizendo: “Para a direita, é mais importante ter o Papa contra a teologia da libertação do que Fidel a favor”. E Fidel respondeu: “A teologia da libertação é mais importante que o marxismo para a revolução latino-americana”.

Haverá maior e melhor evidência de que teologia da libertação e comunismo são a mesma coisa?

Trump, o Agente Laranja do liberalismo, é modelo de agentes vermelhos da periferia: Lula, Ciro, Manuela, Boulos, Zé Maria… Por Reinaldo Azevedo

Se você está algo confuso ainda sobre a figura patética de Donald Trump — aquele que quer armar as professorinhas pra que elas enfrentem os atiradores em escolas —, eu lhe proponho um exercício prático, a saber: 

a – quais forças políticas, em Banânia, imporiam uma sobretaxa sobre algum produto ou matéria-prima importados, sob o pretexto de proteger empregos no Brasil? Vamos ver: PT, PDT (o de Ciro Gomes), PSOL, PSTU, PCO, PCdoB… E, é claro, os admiradores de chanchada de Trump aqui na pátria amada cairiam de pau nos esquerdistas, certo? 

– quais forças políticas, em Banânia, emitiriam o que aqui se conhece por decreto presidencial impedindo que uma empresa privada brasileira fosse comprada por uma empresa privada estrangeira? Vamos ver: PT, PDT (o de Ciro Gomes), PSOL, PSTU, PCO, PCdoB… E, é claro, os admiradores de chanchada de Trump aqui na pátria amada cairiam de pau nos esquerdistas, certo? 

Vamos ver. 

Na quinta-feira, dia 8, o presidente americano impôs uma taxa de 25% sobre a importação de aço e 10% sobre a de alumínio. E fim de conversa. Resta aos demais países, os que puderem ao menos, que façam o mesmo com os EUA e entre si. Os psicopatas que acham que a Organização Mundial do Comércio é um instrumento do globalismo apátrida, quem sabe comunista, podem se dar por satisfeitos… 

Nesta segunda, o Agente Laranja da civilização baixou uma Ordem Presidencial proibindo a venda da Qualcomm — uma proibição até desnecessária porque a gigante já havia recusado uma oferta de US$ 117 bilhões feita pela Broadcom, sediada em Cingapura. 

Já em campanha pela reeleição, o homem mandou ver: “A proposta de aquisição da Qualcomm pela compradora é proibida, e qualquer fusão ou aquisição substancialmente equivalente…está também proibida”. A alegação? A venda poria em risco a segurança dos EUA já que empresa de semicondutores desenvolve chips de tecnologia de quinta geração (5G), que permitirão velocidade maior na transmissão de dados sem fio. 

Faço aqui um reparo: o Brasil, se querem saber, nem mesmo dispõe de instrumentos para atuar como Trump, que preside o país que deveria ser referência de modelo liberal. Por aqui, o governo pode impedir que a Boeing passe a controlar a Embraer porque o Estado dispõe de ações que lhe dão poder de veto. Não há como impedir negócio entre privados. 

Como se nota, as afinidades de Trump com Vladimir Putin não ficam apenas nas franjas criminosas da Internet em período de campanha eleitoral. Destaque-se outro evento simbólico: Steve Bannon, o pistoleiro de extrema-direita que comandou a baixaria do candidato Trump na Internet e que chegou a assessorá-lo — foi demitido —, participou neste sábado de evento da Frente Nacional, partido de extrema-direita da França que tem sua história associada ao ultranacionalismo, à xenofobia, ao antissemitismo e delicadezas afins. Hoje, é comandado por Marine Le Pen, filha do fundador, Jean-Marie Le Pen. As raízes na Frente Nacional, por intermédio de um de seus fundadores, remontam à República de Vichy, o regime colaboracionista (colaboração com o nazismo) que vigorou em parte da França e que tem um histórico de violência e arbitrariedade de franceses contra franceses que deixou no chinelo as brutalidades dos súditos do “Führer”. 

Trump, como eu suspeitava que fosse acontecer — e está acontecendo — atua como o grande agente de propaganda das esquerdas e nacionalismos bocós mundo afora. 

Decisões como as tomadas nos últimos dias estimulam protecionismo, estatismo, intervencionismo — tudo aquilo, enfim, que milita contra a eficiência e que só serve para beneficiar os amigos do rei. 

E se poderia perguntar — e responder: “Tudo isso pra quê?” Pra nada! A grandeza e o poderio dos EUA se fizeram na contramão das medidas adotadas pelo celerado. E o Brasil, igualmente, não chegará a lugar nenhum com uma economia fechada e submetida aos ditames do governo. Mas Trump, que é um dinossauro disfarçado de amigo do mercado, está a estimular dinossauros mundo afora.

Mas continua a ser tomado como referência por alguns que, no Brasil, se dizem liberais. 

Trump é hoje colega de Dilma, de Lula, de Ciro, do Guilherme Boulos, do Rui Pimenta, do Zé Maria. 

Trump é hoje um bom camarada -- 

O Agente Laranja virou um agente dos vermelhos da periferia.



 

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Fonte:
O Globo/Gazeta do Povo

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1 comentário

  • DALMO HENRIQUE FRANCO SILVA Dourados - MS

    Será que não tem um brasileiro para dizer umas verdades para esse falso santo ai. Eu sempre pergunto onde estão as nossas entidades representantes de classes. Devem estar em cima do muro né!

    ACORDA BRASIL!

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