Soja mantém estabilidade em Chicago, mas sente pressão agressiva do dólar no Brasil

Publicado em 08/10/2018 14:35

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As cotações da soja seguem atuando com estabilidade no pregão desta segunda-feira (8) na Bolsa de Chicago, ainda buscando definir uma direção para o mercado internacional. 

As cotações, por volta de 13h55 (horário de Brasília), perdiam entre 1,25 e 2 pontos nos principais vencimentos, com o novembro/18 sendo cotado a US$ 8,68 por bushel. A referência para a nova safra d Brasil - maio/19 - valia US$ 9,05. 

Os traders dão início à uma nova semana atuando com bastante cautela, diante da espera pelos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz em seu boletim mensal de oferta e demanda nesta quinta-feira, 11 de outubro. 

Além do mais, o mercado também segue muito atento ao clima nos Estados Unidos e ao excesso de chuvas que vem atrapalhando os trabalhos de colheita no Corn Belt. 

"O final de semana foi de chuvas intensas no Meio-Oeste americano, aumentando as preocupações com as lavouras de soja e milho. Os campos, por conta do clima, já mostram alguns sinais de perda de qualidade. A soja está mais suscetível aos danos nesse momento, com essas chuvas prolongadas e temperaturas mais frias", dizem os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc. 

O USDA traz, no fim do dia de hoje, seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras, onde atualiza a evolução da colheita e as condições das lavouras norte-americanas.

Ademais, ainda como explicam analistas e consultores de mercado, as leves baixas são resultado também de uma correção técnica sentida pelo mercado após os ganhos de mais de 2% acumulados pelos futuros da oleaginosa na última semana. 

No Brasil

No Brasil, as referências já se mostram mais baixas nesta segunda-feira, uma vez que o dólar cede de forma bastante expressiva após os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais. Perto de 14h20, a moeda americana cedia 2,55%, sendo cotada a R$ 3,759. 

Desssa forma, de acordo com informações apuradas pela De Baco Corretora de Mercadorias, a soja disponível era cotada, no porto de Rio Grande, a R$ 90,00 por saca, com pagamento programado para 30 de outubro. No pagamento janeiro, a referência passava a R$ 92,00. Os valores são consideravelmente menores do que os praticados nas últimas semanas. 

A pressão podia ser sentida ainda na soja futura, com R$ 80,20 na entrega abril e pagamento no final do mesmo mês. R$ 82,50, com pagamento julho. 

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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