China tenta reanimar economia com investimento em internet industrial e 5G

Publicado em 26/02/2020 04:03
Principais motores do crescimento são priorizados para retomar a produção, diz autoridade

Beijing, 25 fev (Xinhua) -- A China dará prioridade aos principais impulsionadores do crescimento para retomar os trabalhos para impulsionar o motor econômico, diz comunicado publicado pela Xinhua nesta terça-feira.

Os setores automobilístico e eletrônico com longas cadeias industriais serão apoiados primeiro e o foco também incluirá as indústrias emergentes estratégicas, como 5G e Internet Industrial, para reanimar o consumo no terminal inteligente, de acordo com uma circular emitida na segunda-feira pelo Ministério da Indústria e Informatização.

O ministério incentivou as regiões com restrições de compra de veículos a aumentarem as cotas de licença para manter o consumo de carros estável, disse a circular.

A China também intensificará os esforços para coordenar todas as empresas da cadeia industrial de suprimentos médicos para retomar o trabalho simultaneamente, em um esforço sem reserva para garantir o fornecimento.

Além disso, o apoio às pequenas e médias empresas será reforçado para acionar os motores de empresas que produzem necessidades diárias e para buscar o progresso de grandes projetos, acrescentou a circular.

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Funcionário ajusta um sistema de triagem de temperatura corporal 5G na Estação Ferroviária Nanning Leste, na cidade de Nanning, Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi, sul da China, em 13 de fevereiro de 2020. (Xinhua/Lu Boan)

Chefe da OMS diz em Genebra que China consegue conter epidemia usando Big Data

China altera curso do surto da COVID-19 através de abordagem pragmática, diz especialista da OMS

Genebra, 25 fev (Xinhua) -- A China alterou o curso do surto da COVID-19, disse nesta terça-feira Bruce Aylward, epidemiologista que liderou uma comitiva avançada da Organização Mundial da Saúde (OMS), observando que o surto em rápida escalada na China se estabilizou e desacelerou mais rápido do que anteriormente esperado.

Trata-se de uma avaliação unânime da equipe de 25 membros que conduziu uma viagem de estudo in-loco de nove dias a Beijing, Guangdong, Sichuan e Hubei, destacou Aylward.

Recordando detalhes da viagem de estudo na China, Aylward disse que ficou impressionado com a abordagem pragmática, sistêmica e inovadora da China para controlar o surto da COVID-19.

A China adotou uma "abordagem diferenciada" para diversas situações de casos esporádicos, clusters de infecção, ou transmissão em comunidades, o que faz com que uma escala massiva de controle epidêmico funcione sem esgotar sua resposta, disse Aylward.

Além disso, o especialista da OMS elogiou a ação coletiva fenomenal chinesa, enfatizando que "nunca é fácil obter o tipo de paixão, compromisso, interesse e senso de dever individual que ajudam a conter o vírus".

"Todas as pessoas com quem você conversar (na China) têm um senso de que foram mobilizadas como em uma guerra contra o vírus e elas estão organizadas", disse Aylward, que ficou particularmente impressionado com os milhares de profissionais de saúde que se voluntariaram para ir a Wuhan, o epicentro do surto do novo coronavírus.

Aylward apontou que a China também readaptou as máquinas do governo, por exemplo, a criação de um grupo dirigente central sobre a epidemia, envio de uma equipe orientadora central, o que garante a prevenção e controle do vírus.

Além disso, Aylward destacou que a abordagem pragmática da China é "movida pela tecnologia e ciência".

"Eles estão usando o big data e a inteligência artificial (IA) em alguns lugares", disse Aylward, acrescentando que a China gerenciou quantidades massivas de dados para descobrir cada caso da COVID-19 e rastrear os contatos próximos, além de poder fazer consultas regulares de saúde online, pelas quais a capacidade dos hospitais poderia ser intensivamente usada nos casos da COVID-19.

Aylward estava ciente de que a China havia emitido seis versões das diretrizes nacionais de tratamento para a COVID-19, representando uma rápida evolução científica na compreensão do novo coronavírus.

"É uma resposta ágil impulsionada pela ciência e em uma escala fenomenal", disse ele.

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Bruce Aylward, epidemiologista e chefe de uma comitiva avançada da Organização Mundial da Saúde (OMS), fala durante uma coletiva de imprensa da equipe conjunta de especialistas China-OMS em Beijing, capital da China, em 24 de fevereiro de 2020. (Xinhua/Xing Guangli )

 

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Fonte:
Xinhua (estatal chinesa)

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