Trump volta a ser testado para coronavírus e resultado é negativo, diz Casa Branca

Publicado em 02/04/2020 21:18

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi testado novamente nesta quinta-feira para o coronavírus, e o resultado foi negativo, informou a Casa Branca.

Em uma carta, o médico de Trump, Sean Conley, disse que o presidente norte-americano passou por um segundo teste para detecção do coronavírus. Ele já havia sido submetido a um exame no mês passado, após entrar em contado com comitiva do presidente Jair Bolsonaro que teve membros com exame positivo para o vírus.

Conley afirmou na carta divulgada pela Casa Branca que Trump foi testado com um novo exame rápido, e que o resultado saiu em 15 minutos.

"Ele está saudável e sem sintomas", acrescentou o médico.

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  • Cópia de carta de médico da Casa Branca informando que novo teste de Trump para coronavírus foi negativo 2/4/2020 White House/via REUTERS

  • Trump reafirma importância de isolamento e diz que teste de covid-19 foi negativo

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta quinta-feira, 2, a importância de que se respeite o isolamento social, a fim de conter a disseminação do coronavírus "Os sacrifícios das próximas quatro semanas representarão muitas vidas salvas", disse ele, durante entrevista coletiva na Casa Branca.

    Trump informou que realizou nesta quinta-feira um novo teste para coronavírus, que deu novamente negativo. O presidente disse que fez esse procedimento para testá-lo, no momento em que os EUA buscam elevar a quantidade de testes e ter um melhor retrato da situação.

    O presidente também comentou que tem havido progressos na frente médica para se buscar tratamento contra o vírus, mas sem dar detalhes, e lembrou que invocou uma lei para que algumas empresas sejam obrigadas a ajudar na construção de respiradores. Além disso, voltou a mencionar ações recentes para apoiar as empresas e os trabalhadores, nesse momento.
  • Com Nova York como epicentro da pandemia, EUA têm disparada de mortos e falta de equipamentos

    Enfermeiras protestam do lado de fora de hospital no Bronx, em Nova York, pedindo equipamentos de proteção

    • Enfermeiras protestam do lado de fora de hospital no Bronx, em Nova York, pedindo equipamentos de proteção 02/04/2020 REUTERS/Brendan Mcdermid

    NOVA YORK (Reuters) - O número crescente de mortos na pandemia de coronavírus sobrecarregou as funerárias de Nova York nesta quinta-feira, enquanto hospitais tentavam atender milhares de pacientes infectados em meio a um número cada vez menor de ventiladores mecânicos e equipamentos de proteção disponíveis.

    Diretores de funerárias e cemitérios descreveram uma disparada na demanda não visto em décadas, enquanto os casos de Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, ultrapassaram a casa dos 50 mil na cidade, com quase 1.400 mortos. 

    "De muitas maneiras, o Estado de Nova York é um microcosmos dos Estados Unidos, e é por isso que eu acredito que o que acontece aqui é ilustrativo para o resto do país sobre o que vai acontecer", afirmou o governador de Nova York, Andrew Cuomo. 

    Os custos humanos foram ainda mais ressaltados por novas evidências da devastação econômica trazida pela pandemia, já que mais de 90% dos norte-americanos foram ordenados a ficarem em casa para enfrentar a disseminação do vírus.

    O governo dos Estados Unidos reportou que um número recorde de 6,6 milhões de norte-americanos se registraram para obter benefícios de seguro-desemprego na semana passada, dobrando a máxima histórica registrada na semana passada. 

    "Você fica sem respirar", disse Justin Hoogendoorn, diretor de estratégia de renda fixa e análise na Piper Sander, em Chicago. "Obviamente a reação imediata a algo assim será o medo". 

    Nesta quinta-feira, o Texas se tornou o quadragésimo Estado norte-americano a emitir a ordem para que todos permaneçam em suas casas para conter a propagação do vírus. 

    Como se a perda de emprego de 10 milhões de norte-americanos em duas semanas não fosse o bastante, o número de mortos nos Estados Unidos subiu em 950 nesta quarta-feira, marcando o terceiro dia seguido de altas recordes. Outras 800 mortes reportadas até então na quinta-feira levaram o número total do país para mais de 5.600 mortos, de acordo com uma contagem da Reuters de dados oficiais. 

    Os casos confirmados nos EUA passaram os 235 mil na quinta, o dobro da Itália, o país com o segundo maior número de casos. A força tarefa da Casa Branca para a pandemia estima que entre 100 e 240 mil pessoas possam morrer, mesmo se a ordem de quarentena obrigatória for respeitada. 

    No mundo, o número de infecções confirmados chegou a 1 milhão, com mais de 50 mil mortos até a quinta-feira, de acordo com o centro de pesquisa da Universidade Johns Hopkins para o coronavírus. 

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Fonte:
Reuters

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