Governo tenta conciliar teto de gastos com plano de reforma da economia

Publicado em 22/04/2020 16:36

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Uma conciliação de investimentos públicos almejados pelo governo com uma regra de teto de gastos está em estudo que não está sendo tratada como o Plano Marshall para economia, destinada a um reerguer ou país passado em uma fase mais aguda da crise com o coronavírus.

"(Isso) será definido ao longo do tempo", informou uma fonte com conhecimento direto do assunto nesta quarta-feira.

Em condição de anonimato em uma fonte pontual que como obras de infraestrutura prioritárias estão sendo estudadas dentro de um plano de ação que ainda está em formação.

Mais cedo nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro se reunirá com a escalada alta da Esplanada dos Ministérios, na companhia do vice-presidente Hamilton Mourão, e com os presidentes do Banco Central e de Bancos Públicos.

Boa parte dos integrantes do encontro integrado ao Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento de Impactos de Covid-19, que foi criado em meados de março e coordenado pelo ministro da Casa Civil, geral Braga Netto.

Na semana passada, inclusive, Braga Netto assinou uma resolução ao criar um grupo de trabalho para colocar "ações estruturadas e estratégicas para recuperação, crescimento e desenvolvimento do país", no âmbito do comitê.

Entre as tarefas do grupo, está a definir medidas na área de infraestrutura com obras públicas de responsabilidade da União e parcerias com o setor privado.

Na segunda-feira o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, já havia pontuado, ao ser questionado sobre onde ou o governo tiraria recursos para manter obras de infraestrutura em andamento, que "não há outro caminho que não seja o recurso de orçamento e isso tem que ser feito via endividamento ".

Embora o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenha participado da reunião nesta manhã, como discussões estão sendo lideradas por Braga Netto, informou uma segunda fonte à Reuters.

A equipe econômica é atualizada com a mensagem de uso de recursos públicos para alavancar a economia e tem defendido que isso deve ocorrer através da atração de investimentos públicos após a execução de reformas.

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Fonte:
Reuters

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