Bolsonaro diz que jamais entregará celular e critica ministro do STF

Publicado em 22/05/2020 17:05 e atualizado em 23/05/2020 19:38
"Certas medidas do STF vão levar à crise política de verdade" (Veja video e a degravação da reunião)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, em entrevista à Jovem Pan, que jamais entregaria seu telefone celular ao Supremo Tribunal Federal (STF) e que só o faria se fosse um rato, após apresentação de notícia-crime pedindo a apreensão do aparelho do presidente no inquérito que analisa suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

"Um ministro do STF querer o telefone do presidente da República, por causa de fake news, tá de brincadeira comigo", disse Bolsonaro, acrescentando que os Poderes são independentes e precisam saber o seu limite.

A notícia-crime que pede a apreensão do celular de Bolsonaro, apresentada por partidos de oposição, foi enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, relator do inquérito. O envio do pedido à PGR para que ela se manifeste a respeito é praxe em investigações.

Bolsonaro disse que vai continuar respeitando o STF, mas acrescentou que o ministro "pecou".

Em reunião, Bolsonaro diz que "certas medidas" do STF vão levar a "crise política de verdade"

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em reunião ministerial no dia 22 de abril, que acabaria o mandato se o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o direito de ele ir a qualquer lugar do país e destacou que espera que isso não ocorra, porque "certas medidas" da corte podem levar a uma "crise política de verdade", segundo a gravação divulgada nesta sexta-feira pelo tribunal.

"O dia que for proibido de ir. .. pra qualquer lugar do Brasil, pelo Supremo, acabou o mandato. E, espero que eles não decidam, ou ele, né? Monocraticamente, querer tomar certas medidas porque daí nós vamos ter um ... uma crise política de verdade. E eu não vou meter o rabo no meio das pernas", disse.

"Isso daí. .. zero, zero. Tá certo? Porque se eu errar, se achar um dia ligação minha com empreiteiro, dinheiro na conta na Suíça, porrada sem problema nenhum. Vai pro impeachment, vai embora. Agora, com frescura, com babaquice, não!", completou ele, durante o encontro no Palácio do Planalto.

O presidente disse que pode pedir às Forças Armadas que intervenham para "restabelecer a ordem no Brasil", sem problema nenhum. Para o presidente, é preciso se preocupar com a questão política, "e a quem de direito, tira a cabeça da toca, porra!". "Não é só ficar dentro da toca o tempo todo não! 'Tô bem, eu tô cuidando da minha imagem, a imagem tá aqui, eu sou bonitinho, e o resto que se exploda", criticou ele.

Bolsonaro disse ainda que não tem amor pela cadeira de presidente. "Zero, zero! Não vou provocar ninguém. E assim como a Defesa faz uma nota muito boa dizendo que vai cumprir a Constituição, liberdade, e... dez! E não aceita golpe, dez! Também não aceita um contragolpe dos caras, porra!", afirmou, referindo-se à nota do Ministério da Defesa divulgada pouco antes do encontro.

A gravação foi divulgada pelo ministro do STF Celso de Mello em inquérito que investiga as declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que Bolsonaro teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.

Acompanhe na íntegra a reunião ministerial do dia 22 de abril, liberada pelo Supremo Tribunal Federal:

O ministro Celso de Mello acaba de autorizar a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril em que Jair Bolsonaro teria ameaçado Sergio Moro de demissão pela recusa em trocar o comando da Polícia Federal.

“Determino o levantamento da nota de sigilo imposta em despacho por mim proferido no dia 08/05/2020 (Petição nº 29.860/2020), liberando integralmente, em consequência, tanto o conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22/04/2020, no Palácio do Planalto, quanto o teor da degravação referente a mencionado encontro de Ministros de Estado e de outras autoridades.”

A única restrição imposta foi a trechos específicos em que há referência a dois países com os quais o Brasil mantém relação diplomática.

Leia a  ÍNTEGRA da decisão.

Leia a íntegra da degravação da reunião ministerial liberada pelo STF : 

Veja abaixo um gráfico obtido na plataforma da Bloomberg, mostrando o desempenho do Ibovespa Futuro após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril:

grafico bloomberg

China "é aquele cara que você sabe que tem aguentar", diz Guedes em reunião

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em reunião ministerial que a China é, para o Brasil, "aquele cara que você sabe que você tem que aguentar", ressaltando que, apesar de os dois países estarem em polos geopolíticos diferentes, o gigante asiático é o principal mercado das exportações brasileiras.

"A China é aquele cara que você sabe que você tem que aguentar, porque para vocês terem uma ideia, pra cada um dólar que o Brasil exporta pros Estados Unidos, exporta três pra China", disse Guedes.

"Você sabe que ele é diferente de você. Você sabe quegeopoliticamente você está do lado de cá. Agora, você sabe o seguinte, não deixa jogar fora aquilo ali não porque aquilo ali é comida nossa. Nós estamos exportando para aqueles caras", disse Guedes.

O ministro falou sobre o tema em reunião ministerial em 22 de abril, cujo conteúdo foi tornado público nesta sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

"Não vamos vender pra eles ponto crítico nosso, mas vamos vender a nossa soja pra eles. Isso a gente pode vender à vontade. Eles precisam comer, eles precisam comer", disse Guedes.

Em outro momento, ao criticar o fato de um programa de retomada da economia do governo ter sido comparado ao Plano Marshall --planos dos EUA para recuperação da Europa depois da Segunda Guerra Mundial--, Guedes disse que a China deveria fazer uma plano Marshall para lidar com as vítimas do coronavírus.

"A China...deveria financiar um Plano Marshall para ajudar todo mundo que foi atingido", disse o ministro.

CASSINOS

Após o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ter falado na reunião sobre a necessidade de discutir resorts integrados com cassinos, no âmbito do planejamento da retomada, Guedes avaliou não haver problema nenhum e frisou que esses empreendimentos atraem milhões de turistas em outros países do mundo.

"É um centro de negócios. É só maior de idade. O cara entra, deixa grana lá que ele ganhou anteontem, ele deixa aquilo lá, bebe, sai feliz da vida. Aquilo ali não atrapalha ninguém", disse.

"Ô Damares. Damares. Damares. Deixa cada um ... Damares. Damares. O presidente, o presidente fala em liberdade. Deixa cada um se foder do jeito que quiser. Principalmente se o cara é maior, vacinado e bilionário. Deixa o cara se foder, pô! Não tem ... lá não entra nenhum, lá não entra nenhum brasileirinho", completou ele.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, então sinalizou que poderia anuir "se a CGU (Controladoria Geral da União) tiver como controlar a entrada e a saída do dinheiro", para impedir a lavagem de dinheiro nos estabelecimentos.

APRENDIZES EM QUARTÉIS

Guedes citou ainda, durante a reunião ministerial, uma medida em estudo para jovens aprendizes serem absorvidos em quartéis mediante o pagamento de uma bolsa de 200 reais, equivalente ao Bolsa Família, dentro de plano para retomada da economia no pós-coronavírus.

Guedes afirmou ter conversado sobre o assunto algumas vezes com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e que um programa do tipo teria o custo de 200 milhões de reais por mês, para atender 1 milhão de jovens.

"Faz ginástica, canta o hino, bate continência. De tarde, aprende, aprende a ser um cidadão, pô! Aprende a ser um cidadão. Disciplina, usar o tempo construtivamente, pô! É voluntário pra fazer estrada, pra fazer isso, fazer aquilo", disse o ministro, conforme transcrição do encontro.

"Então, nós vamos pegar na reconstrução, nós vamos pegar um bilhão, dois bilhões (de reais) e contrata um milhão de jovens aqui. A Alemanha fez isso na reconstrução", completou ele.

PRIVATIZAÇÃO DO BB

Em outro momento da reunião, Guedes também afirmou que o Banco do Brasil seria um "caso pronto de privatização", por não ser 100% público como Caixa Econômica Federal e BNDES. Nessa condição, o governo não pode utilizá-lo para implementar suas políticas já que o interesse dos minoritários privados também está em jogo.

"É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo. Senhor (presidente) já notou que o BNDES e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo", disse Guedes.

Depois de Guedes ter pedido para o presidente do BB, Rubem Novaes, confessar o seu sonho e de o presidente Jair Bolsonaro ter pedido para ele fazer isso somente em 2023 --depois do fim do seu mandato, portanto--, Rubem respondeu rindo que o BB estaria pronto para um programa de privatização.

"Isso aí só se discute, só se fala isso em vinte e três, tá?", emendou Bolsonaro.

Toda vez que investidor privado entrou teve muita sacanagem, diz Campos Neto em reunião ministerial

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em reunião ministerial de 22 de abril que "toda vez que investidor privado entrou teve muita sacanagem", razão pela qual seria necessário o país trabalhar no tema da governança em projetos do Plano Pró-Brasil, para a retomada econômica.

"Nós fizemos uma conversa dos bancos centrais com investidores, inclusive de infraestrutura, e o problema principal que aparece em toda conversa no Brasil, do

investidor privado, é que no passado toda vez que investidor privado entrou teve muita sacanagem", disse Campos Neto.

"A coisa mais importante desses projetos, na minha opinião, é garantir que a governança é boa. Pro investidor privado ter certeza que ele vai estar junto com o governo, ou ele vai estar em grande parte tomando risco, às vezes o governo vai tomar um pouquinho, mas que é uma coisa que ele não precisa se preocupar na frente, com a governança", afirmou.

A reunião ministerial foi citada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro em seus apontamentos sobre suposto desejo de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. A transcrição do encontro foi liberada nesta sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

Na reunião, em que vários ministros fizeram intervenções, tratando de diferentes temas, Campos Neto também ressaltou que a maneira de melhorar a governança no Brasil é "colocar agentes internacionais que fazem governança mundial".

Citando reuniões com banqueiros centrais de outros países, Campos Neto frisou que há percepção generalizada de que o mundo privado está com receio de tomar risco, por medo. Por isso, não haverá saída rápida para a crise sem que o governo assuma risco.

"E o fator medo é interessante porque, quanto mais informação você tem, mais medo você tem porque a mídia joga medo. Então, você tem hoje uma classe mais alta que tem mais medo que a classe mais baixa, exatamente porque eles têm mais acesso à informação e a informação é enviesada", disse.

Em outro momento da reunião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, lembrou a fala de Campos Neto e disse que, após receber o embaixador dos Estados Unidos, ele ressaltou que teria centena de bilhões de dólares para investir, mas que queria um bom ambiente de negócios.

Em vídeo, Salles diz que epidemia é oportunidade de mudar legislação ambiental sem chamar atenção

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que a epidemia do novo coronavírus representa uma oportunidade para mudar pontos da legislação no país sem chamar a atenção e facilitar a exploração de terras hoje restritas pelas leis ambientais.

No vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, liberado para divulgação pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello nesta sexta-feira, Salles diz que era preciso aproveitar "momento de tranquilidade", com a atenção da imprensa concentrada na Covid-19, para "ir passando a boiada".

"Então para isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas", disse o ministro.

Salles citou mudanças de legislação relacionadas ao Patrimônio Histórico, dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e outros. "Agora é hora de unir esforços pra dar de baciada a simplificação", acrescentou, pedindo que a Advocacia-Geral da União fique preparada para responder a possíveis ações judiciais.

Salles citou como exemplo uma mudança que fez na legislação que permitiu o uso do Código Florestal para compensação de desmatamentos, em vez da Lei da Mata Atlântica, de 1993. A mudança permitiria que desmatamentos feito até 2008 sejam anistiados e que áreas desmatadas até esse ano sejam consideradas como consolidadas, quando a legislação anterior usou o ano de sua publicação, 1993, como limite para o desmatamento e consolidação.

"Essa semana mesmo nós assinamos uma medida a pedido do ministério da Agricultura, que foi a simplificação da lei da Mata Atlântica, pra usar o Código Florestal. Hoje já está nos jornais dizendo que vão entrar com ações judiciais e ação civil pública no Brasil inteiro contra a medida. Então para isso nós temos que estar com a artilharia da AGU preparada pra cada linha que a gente avança", defendeu Salles.

O ministro completa dizendo que não tem como fazer mudanças que precisam do Congresso em meio ao "fuzuê que está aí", mas é possível fazer outras mudanças.

"Agora tem um monte de coisa que é só parecer, caneta, parecer, caneta. Sem parecer também não tem caneta, porque dar uma canetada sem parecer é cana. Então... isso aí vale muito a pena. A gente tem um espaço enorme pra fazer", avaliou.

O Ministério do Meio Ambiente tem de fato feito alterações na legislação, incluindo a publicação de mudanças na estrutura do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, que reduziu as gerências regionais e retirou funcionários de carreira dos postos de chefia.

A porta-voz de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, Luiza Lima, disse em nota que a fala de Salles deixa claro o projeto do governo Bolsonaro de desmantelamento das condições de proteção ambiental do país.

"Salles acredita que as pessoas morrendo na fila dos hospitais seja uma boa oportunidade de avançar em seu projeto antiambiental. Acredita que a ausência dos holofotes da mídia, devidamente direcionados para a pandemia, seria o suficiente para fazer o que bem entende. Mas não há espaço para ele “passar sua boiada”, disse.

O Ministério do Meio Ambiente se recusou a comentar a declaração do ministro.

Em reunião, Weintraub diz que botaria "esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF"

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, segundo vídeo divulgado nesta sexta-feira, que o governo não tem sido "duro o bastante" contra privilégios, defendeu que "vagabundos" e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam colocados na cadeia, e criticou a postura de dialogar com quem na verdade deveria ser enfrentado.

Ao afirmar que tem sofrido "bordoadas" por defender o governo, citou os processos contra ele no Comitê de Ética da Presidência da República, e afirmou que Brasília é um "cancro de corrupção, de privilégio".

"A gente tá conversando com quem a gente tinha que lutar. A gente não está sendo duro o bastante contra os privilégios, com o tamanho do Estado e é o ... eu realmente tô aqui de peito aberto, como vocês sabem disso, levo tiro", disse o ministro na reunião de 22 de abril, segundo degravação disponibilizada pelo STF.

"Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF", afirmou.

Ao declarar odiar o Partido Comunista, que, de acordo com o ministro quer transformar "a gente numa colônia", Weintraub também se manifestou contra termos como "povos indígenas".

"Esse país não é... odeio o termo 'povos indígenas', odeio esse termo. Odeio. O 'povo cigano'. Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo. Pode ser preto, pode ser branco, pode ser japonês, pode ser descendente de índio, mas tem que ser brasileiro, pô! Acabar com esse negócio de povos e privilégios."

O ministro do STF Celso de Mello decidiu nesta sexta-feira permitir a divulgação, com exclusão de alguns trechos, do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril em que, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.

Em sua decisão, Celso de Mello determinou a exclusão de trechos específicos em que há referência a dois países com os quais o Brasil mantém relação diplomática, informou o STF em nota.

 

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Fonte:
O Antagonista/Reuters

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3 comentários

  • carlo meloni sao paulo - SP

    O STF se tornou um colegiado ditatorial que alega comnbater a ditadura----Nao deixa abrir o celular do Adelio mas quer confiscar o celular do presidente----E' preciso fazer algo...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Augusto... Na sua última frase, em vez de: ... Respeitem o Presidente vagabundo! .... Não seria: ... Respeitem o Presidente, vagabundo! ... Como vê, a virgula muda o sentido da frase ...

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  • Renato Luiz Hannisch Santa Maria - RS

    E agora, os "executivos" do Supremo Teatro vão assumir o governo do país?!?

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      É devemos idolatrar uma presidenta "estocadora de vento" ... "lutar" para que Lula ganhe o Premio Nobel da Paz... Mas, antes vamos aprender como se escreve "impeachment" ... se escreve com "i" e não com "e" como você escreveu (empeachment).

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  • Washington Campos Morada Nova de Minas - MG

    Está na hora de mostrar quem teve 58 milhões de voto e não tem nenhuma denúncia de roubo...

    Está na hora de mostrar quem não teve 70.000 votos e recebeu o codinome Botafogo...

    Está na hora de mostrar quem recebeu cargo público por indicação de presidente da República e foi pedir a benção aos congresso...

    Datena teve pico de audiência às custas do Bolsonaro. Bom voltar pro lugar dele.

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