Brasil registra recorde de 26.417 casos de coronavírus no dia e tem mais 1.156 mortes

Publicado em 28/05/2020 18:43 e atualizado em 28/05/2020 21:46

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta quinta-feira um novo recorde diário de casos confirmados de coronavírus, com 26.417 infecções notificadas em 24 horas, o que eleva o total no país para 438.238, informou o Ministério da Saúde.

Em relação ao número de mortes em decorrência da Covid-19, foram relatados 1.156 novos óbitos, com a marca total atingindo 26.754. O número fica levemente abaixo do recorde diário de óbitos, registrado em 21 de maio, de 1.188 óbitos.

A máxima diária anterior para os registros de casos era de 22 de maio, quando foram contabilizadas 20.803 infecções.

O Brasil é o segundo país com maior número de casos de coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 1.706.230 infecções confirmadas, de acordo com uma contagem da Reuters. Os norte-americanos já superaram a marca de 100 mil mortes em decorrência da doença.

Atualmente o Brasil é o país que registra diariamente o maior número de casos de Covid-19 no mundo, uma vez que os EUA têm visto uma redução neste número. Nesta quinta, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA registrou 19.680 novos casos em 24 horas. Em relação a óbitos, os EUA registraram mais 1.415 nesta quinta-feira.

A divulgação diária dos números da Covid-19 no Brasil pelo Ministério da Saúde não indica que as infecções e óbitos tenham necessariamente ocorrido nas últimas 24 horas, mas sim que os registros foram inseridos no sistema no período.

Pelo segundo dia seguido, o ministério não realizou entrevista coletiva nesta quinta-feira para comentar a crise do coronavírus no país.

De acordo com os número da pasta, São Paulo continua sendo o Estado mais afetado pela doença no Brasil, com 95.865 casos --alta de 6.382 na comparação diária-- e 6.980 mortes, avanço de 268 em 24 horas.

Após o governador João Doria (PSDB) anunciar na véspera uma "retomada consciente" da economia em São Paulo, com um afrouxamento gradual do isolamento, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira que a maior cidade do país continua em quarentena e só reabrirá o comércio mediante protocolos de saúde.

Na sequência da contagem por Estados realizada pelo Ministério da Saúde estão o Rio de Janeiro, com 44.886 casos e 4.856 mortes, e o Ceará, que possui 37.821 infecções confirmadas e 2.733 óbitos.

Ainda de acordo com a pasta, 177.604 pacientes se recuperaram da Covid-19 no Brasil, enquanto 233.880 estão em acompanhamento.

A taxa de letalidade da doença no país é de 6,1%.

Veja um gráfico de casos pelo mundo: https://graphics.reuters.com/CHINA-HEALTH-MAP/0100B59S43G/index.html

Quarentena em Bogotá continuará por mais duas semanas

BOGOTÁ (Reuters) - A quarentena imposta na capital da Colômbia, Bogotá, por conta da pandemia do coronavírus continuará até o dia 15 de junho pelo menos, anunciou o prefeito da cidade nesta quinta-feira, mesmo enquanto outras partes do país iniciam a reabertura.

Bogotá foi uma das primeiras áreas do país andino a colocar em vigência medidas de lockdown, em março. A capital tem mais de 8 mil dos 24 mil casos de coronavírus no país.

A Colômbia inteira está de quarentena até domingo, embora milhares de empresas estejam reabrindo gradualmente com protocolos de segurança e equipes reduzidas. 

"Concordamos com o Ministério da Saúde em seguir essas recomendações em Bogotá pelas próximas duas semanas", disse a prefeita de Bogotá, Claudia López, no Twitter. 

A cidade de 8 milhões de habitantes irá continuar mantendo o isolamento, não levará adiante reabertura de empresas, intensificará a supervisão em vendas de alimentos por atacado e aumentará os testes para o coronavírus em conjunto com o instituto nacional de Saúde do país. 

Mais detalhes serão providenciados em entrevista coletiva no próximo sábado, afirmou López. O ministério e o governo municipal irão reavaliar essas medidas após o dia 15 de junho. 

Dezenas de áreas de Bogotá com altas taxas de infecção já foram colocadas sob restrições especiais que previnem que seus residentes façam exercícios físicos na rua, entre outras medidas. 

França abrirá bares e praias em segunda fase de afrouxamento de restrições

PARIS (Reuters) - A França permitirá a reabertura de restaurantes, bares e cafés a partir de 2 de junho, embora com restrições mais duras em Paris do que em outros lugares, disse o primeiro-ministro Edouard Philippe nesta quinta-feira, ao anunciar a próxima fase de afrouxamento das restrições impostas devido ao coronavírus.

O governo também está suspendendo uma restrição nacional a viagens de mais de 100 km e reabrirá praias e parques a partir da próxima semana, enquanto tenta ressuscitar a segunda maior economia da zona do euro antes da temporada de turismo de verão.

"A liberdade será a regra, proibições a exceção", disse Philippe em um discurso televisionado.

Mais de 28.600 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 na França. Na quinta-feira, o número de mortos aumentou em menos de 100 pelo oitavo dia consecutivo.

A disseminação do vírus está diminuindo mais rapidamente do que se esperava e Paris não é mais considerada uma "zona vermelha" da doença, disse Philippe. Mas o perigo ainda está à espreita e não há espaço para complacência, acrescentou.

A região da grande Paris agora é uma zona "laranja", o que significa que não está tão livre do vírus quanto quase todas as outras regiões do país, que foram designadas como "verdes", e o alívio das restrições será mais cauteloso.

Em todo o país, restaurantes, cafés e bares terão que garantir um espaço mínimo de um metro entre as mesas e todos os funcionários devem usar máscaras. Nas zonas "laranja", eles só poderão abrir áreas ao ar livre.

A França e seus vizinhos europeus vêm diminuindo progressivamente as restrições sem precedentes à vida pública decretadas no mês passado, desesperadas por reviver as economias prejudicadas, mas preocupadas com uma possível segunda onda de infecções.

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Fonte:
Reuters

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