Petróleo: Preços ficam praticamente estáveis com tensão EUA-China e cortes de oferta

Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do petróleo terminaram esta segunda-feira praticamente estáveis, conforme as crescentes tensões entre Estados Unidos e China reduziram o entusiasmo do mercado, mas relatos de que Opep e Rússia estariam próximas de um acordo para prorrogação de cortes de oferta deram suporte aos preços.
Os futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,48 dólar, ou 1,3%, a 38,32 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA recuou 0,05 dólar, ou 0,1%, para 35,44 dólares o barril.
Os preços encontraram apoio após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia, que fazem parte do grupo conhecido como Opep+, estão se aproximando de um acordo para estender as reduções de bombeamento, discutindo a possibilidade de prorrogar os atuais níveis de cortes por mais um ou dois meses.
A Argélia, que ocupa a presidência rotativa da organização, propôs que a Opep+ se reúna em 4 de junho, antecipando o encontro planejado para os dias 9 e 10 de junho.
Enquanto isso, os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing, em Oklahoma, recuaram para 54,3 milhões de barris na semana finalizada em 29 de maio, segundo operadores, que citaram um relatório da Genscope.
"Os preços do petróleo atingiram níveis em que os cortes (nos EUA) não fazem mais sentido, e na realidade devem encorajar produtores a restaurar produção rapidamente", disse um relatório do Bank of America.
(Reportagem adicional de Bozorgmehr Sharafedin em Londres, Florence Tan em Cingapura e Jessica Resnick-Ault em Nova York)
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