Santander Brasil nega planos para reduzir 20% dos funcionários

SÃO PAULO (Reuters) - O Santander Brasil negou nesta terça-feira que tenha planos de reduzir seu quadro de funcionários em cerca de 20% do total, embora tenha admitido ter feito demissões pontuais.
"Essa informação não é verídica", afirmou o banco em comunicado.
Mais cedo, a edição online do jornal Folha de S.Paulo publicou que a filial no país do espanhol Banco Santander preparava a demissão de cerca de 9,4 mil funcionários, o que representa cerca de 20% do quadro de empregados da instituição no país.
No balanço de resultados do primeiro trimestre, o Santander Brasil afirmou que tinha 47.192 funcionários até o fim de março.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o banco demitiu 15 funcionários da área de asset management em São Paulo, além de outros seis da financiadora Aymoré.
"Na mesa de negociações, o banco se comprometeu a não fazer demissões até o final da pandemia do coronavírus, assim como estão fazendo os demais bancos", disse à Reuters a presidente do sindicato, Ivone da Silva.
No comunicado, o Santander Brasil afirmou que fez parte do movimento de empresas chamado Não Demita, mas que o compromisso valia até o final de maio.
Questionado sobre reclamações do sindicato de que o banco fez demissões desde a semana passada, o Santander afirmou em um comunicado separado que "iniciou um processo de reavaliação do nível de produtividade de suas equipes" e que o "movimento é necessário para fazer frente a um entorno muito mais desafiador", mas sem citar números.
(Por Aluisio Alves)
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