Pequim (Beijing) relata 27 novos casos confirmados de COVID-19 (2a.onda)

Publicado em 20/06/2020 05:49

Beijing, 20 jun (Xinhua) -- A autoridade chinesa de saúde divulgou neste sábado que recebeu relatos de 27 novos casos confirmados de COVID-19 (2a. onda) na sexta-feira na parte continental chinesa, dos quais 23 foram transmitidos localmente e quatro foram importados.

Dos casos localmente transmitidos, 22 foram notificados em Beijing, e um, na Província de Hebei, informou a Comissão Nacional da Saúde em seu relatório diário.

Na sexta-feira não foram notificados óbitos relacionados à doença na parte continental chinesa, segundo a comissão.

No mesmo dia, 12 pessoas receberam alta do hospital após a recuperação e quatro novos casos de suspeita foram relatados em Beijing.

Até sexta-feira, os casos confirmados no continente chinês totalizaram 83.352, incluindo 308 pacientes que ainda estavam em tratamento, com 13 em estado grave.

Ao todo, 78.410 pessoas tiveram alta após a recuperação e 4.634 pessoas morreram da doença, segundo a comissão.

Doze pacientes com COVID-19 receberam alta hospitalar após recuperação na parte continental chinesa na sexta-feira, informou neste sábado a Comissão Nacional de Saúde.

Ainda havia 308 pacientes em tratamento, incluindo 13 em estado severo, informou a comissão em seu relatório diário.

No total, 78.410 pacientes foram curados e receberam alta hospitalar até sexta-feira, segundo o relatório.

De acordo com a comissão, 6.023 contatos próximos ainda estavam sob observação médica depois que 223 pessoas foram liberadas na sexta-feira.

A comissão reportou que 108 casos assintomáticos, incluindo 57 do exterior, ainda estavam sob observação médica.

Até sexta-feira, 1.127 casos confirmados, incluindo quatro mortes tinham sido notificados na Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong, 45 casos confirmados na RAE de Macau e 446 em Taiwan, incluindo sete mortes.

Ao todo, 1.074 pacientes em Hong Kong, 45 em Macau e 434 em Taiwan tiveram alta de hospitais após a recuperação.

OMS: "Esperar o melhor mas se preparar para o pior" sobre a 2a. onda de coronavírus

Copenhague, 18 jun (Xinhua) -- O Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa tocou os "sinos de alarme" na quinta-feira, apontando aumentos perturbadores na "incidência e número" de infecções pelo coronavírus nos países do leste europeu, apesar de semanas de casos de COVID-19 em declínio em outros países europeus.

"No último mês, o número de países europeus que apresentaram aumentos significativos na incidência acumulada mais do que triplicou, de 6 para 21", disse o Dr. Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, durante uma reunião virtual regular realizada em Copenhague.

As observações de Kluge dissiparam qualquer noção de tirar a falsa segurança das estatísticas da OMS, que pudessem mostrar que a região europeia havia "estabilizado em torno de 17 mil a 20 mil casos por dia, em média, devido a semanas de casos em declínio em outros países".

"A COVID-19 ainda está em uma fase muito ativa em muitos países. É crucial que continuemos a recuperar e reconstruir após o lockdown", instruiu o funcionário da OMS.

Dr. Kluge enfatizou a necessidade de permanecer diligente e levantar restrições com cuidado, citando a reabertura de escolas em alguns países que resultou em "chamas" locais.

Em seu chamado para os países da região, o Dr. Kluge pediu-lhes para reforçar a preparação e prontidão de seus serviços de emergência e funcionamento de rotina do sistema de saúde, porque ele estava "esperando o melhor, mas se preparando para o pior" de um possível ressurgimento da COVID-19.

"Nós não estamos fora de dificuldades. Os lockdowns e o distanciamento social nos deram tempo", disse ele, reiterando que "o risco permanece alto em todos os países".

Dr. Kluge salientou que "é importante que as autoridades invistam plenamente em um sistema de vigilância para acompanhamentos, testes e rastreamentos agressivos, para evitar lockdowns adicionais que serão custosos nas próximas semanas e meses, caso haja uma reincidência do vírus".

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Não há evidências de transmissão de COVID-19 através de alimentos, diz especialista chinês

Beijing, 19 jun (Xinhua) -- Nenhuma evidência foi encontrada de que o novo coronavírus se espalhe pela ingestão de alimentos, incluindo frutos do mar, disse o epidemiologista Feng Luzhao nesta sexta-feira em resposta à preocupação pública sobre a segurança de produtos frescos.

Estudos mostram que o novo coronavírus é transmitido mais comumente através de gotículas respiratórias e contatos próximos, salientou o pesquisador do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, em uma entrevista coletiva em Beijing.

Ele acrescentou que outro risco vem da exposição prolongada a aerossóis concentrados em um ambiente relativamente fechado.

Apesar de uma pequena chance de transmissão pelo trato digestivo, Feng sugeriu a higienização dos alimentos, o tratamento adequado dos alimentos e a desinfecção de utensílios de cozinha e de mesa como precauções.

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Um funcionário coloca legumes na prateleira em um supermercado Jingkelong em Beijing, capital da China, em 15 de junho de 2020. A cadeia de supermercados Jingkelong conseguiu garantir o fornecimento direto e adequado de vegetais e frutas das bases de produção ao redor de Beijing após o encerramento do mercado atacadista Xinfadi. (Xinhua/Ren Chao)

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Fonte:
Xinhua (estatal chinesa)

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