Dados recentes apontam melhorias da atividade, mas o horizonte é incidente, a direção do BC

Os indicadores de maio e junho apontam uma melhora na atividade e confiança no país, mas o horizonte ainda é extremamente incerteza, disse nesta sexta-feira a diretora de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Fernanda Nechio.
No webinar da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, Nechio afirmou que o primeiro choque de saúde ainda não se esgotou, ou que pode gerar reversões nos processos de abertura da economia.
"A gente vai ver uma melhora da economia, a gente já está vendo essa melhoria dos indicadores, mas como isso vai acontecer daqui para frente acho que tem uma incerteza bastante grande", disse.
"É natural que, quando relacionado à economia, você tiver um 'rebote' bastante expressivo. A dúvida fica sobre a recuperação decorrente do quão monotônica ela será o longo tempo, uma pessoa que não sabe exatamente se o V vai continuar por completo ou se tornar um período mais longo. "
A diretora reiterou ainda os riscos apontados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para uma trajetória de inflação. Do lado baixista, há um nível alto de ociosidade e possibilidade de prolongamento da pandemia, com aumento de incertezas e economia de precaução.
Como riscos que podem elevar a inflação no horizonte relevante para a política monetária, ela citou políticas que pioram a trajetória fiscal de forma prolongada, frustrações com reformas e efeitos de programas de estímulo.
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