Ibovespa amplia queda e quase perde os 100 mil pontos; Itaú lidera perdas

Publicado em 04/08/2020 14:47

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O Ibovespa aprofundou as perdas nesta terça-feira, quase perdendo o patamar dos 100 mil pontos no pior momento, em meio ao declínio generalizado dos papéis, com Itaú Unibanco entre as maiores perdas após forte declínio no lucro trimestral e sinalizações conservadoras sobre inadimplência e retorno.

Às 14h37, o Ibovespa caía 1,84%, a 100.936,91 pontos. Na mínima, chegou a 100.004,50 pontos. O volume financeiro era de 28,9 bilhões de reais.

Agentes financeiros também atrelavam as vendas na bolsa a operações envolvendo as ações da Vale no começo do pregão. Fonte ouvida pela Reuters disse que o banco de fomento vendeu cerca de 135 milhões de ações a 60,26 reais por papel e levantou 8,1 bilhões de reais.

"É muita grana para um dia só", afirmou o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital, em sua conta no Twitter.

Os papéis da mineradora cediam 0,38%, a 60,03 reais.

No caso de Itaú, após divulgar queda de 40% no lucro do segundo trimestre, o presidente executivo do banco afirmou ver a inadimplência no Brasil atingindo em 2021 níveis mais elevados do que em crises anteriores. Ele também disse que não vê o ROE do banco retornando ao patamar de 20%.

As preferenciais do maior banco privado do país recuavam 5,76%.

Também no radar do setor bancário está a pauta do Senado, que deve votar na próxima quinta-feira polêmico projeto que limita juros de cartão de crédito e do cheque especial. No centro da discussão estão o tempo de vigência do teto e os critérios para que seja estabelecido.

Bradesco PN cedia 2,75%, Banco do Brasil ON recuava 3,03%, e Santander Brasil Unit mostrava declínio de 2,6%.

No exterior, Wall Street mostrava hesitação, contrabalançando aumento de tensão nas relações entre Estados Unidos e China envolvendo o aplicativo TikTok e expectativas de mais estímulos, em meio à temporada de balanços. O S&P 500 tinha variação positiva de 0,16%.

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Fonte:
Reuters

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