Brasil registra 703 novas mortes por Covid-19; Mais de 2,16 milhões de brasileiros já se recuperaram da doença

Publicado em 10/08/2020 19:32

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta segunda-feira 703 novos óbitos em decorrência da Covid-19, atingindo uma contagem total de 101.752 mortes pela doença desde o início da pandemia, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Atualmente, 791.096 pacientes com covid-19 estão em acompanhamento. Já a quantidade de pessoas recuperadas chega a 2.163.812.

Segundo país mais afetado pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil também notificou 22.048 novos casos de coronavírus, o que eleva o número total de infecções a 3.057.470.

A contagem diária de casos é a menor desde a segunda-feira da semana passada, quando 16.641 infecções foram registradas, uma vez que o país tradicionalmente tem números menores às segundas em função do atraso para o processamento de testes aos finais de semana.

"Com certeza, o Brasil continua tendo de 50 mil a 60 mil casos por dia. A taxa R --ou número reprodutivo da doença-- varia entre cerca de 1,1 e 1,5, então a doença ainda está se espalhando ativamente pela maior parte do país", afirmou nesta segunda-feira o principal especialista em emergências da OMS, Mike Ryan, em entrevista coletiva.

Ele acrescentou que o país sustenta um nível "muito elevado" da epidemia e que, embora as curvas tenham atingido um platô, o sistema de saúde continua sob grande pressão.

Anvisa aprova dose de reforço em teste da vacina de Oxford contra Covid-19 no Brasil

BRASÍLIA (Reuters) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação de uma segunda dose nos testes realizados no Brasil da possível vacina para Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, conforme publicação no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

A Anvisa autorizou a aplicação da chamada dose de reforço por meio de mudança no protocolo da pesquisa da vacina. Segundo a agência, a alteração prevê que haverá a aplicação da segunda dose nos voluntários que já haviam sido vacinados e também a outros que ainda vão entrar para o estudo.

A justificativa para a mudança, conforme a Anvisa, é que a publicação de alguns resultados mostraram que "a dose de reforço aumenta a chance de imunização".

O intervalo para a segunda dose deve ser de quatro semanas e, para os voluntários que já participam, a dose de reforço será aplicada de quatro a seis semanas. A variação no prazo, conforme a agência, deve-se à a necessidade de entrar em contato com o voluntário e mobilizá-los novamente para a dose de reforço.

Outra alteração autorizada pela Anvisa diz respeito à ampliação da faixa etária para aplicação dos testes. Será de 18 a 69 anos com a mudança, ante 18 e 55 anos anteriormente.

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), assinou um memorando de entendimento com a AstraZeneca que prevê a compra de 30 milhões de doses da vacina, com entrega em dezembro deste ano e janeiro do ano que vem, e a possibilidade de aquisição de mais 70 milhões se a vacina tiver eficácia e segurança comprovadas.

Além disso, o acordo prevê a transferência da tecnologia desenvolvida pela Universidade de Oxford para produção local na Fiocruz, com previsão do ministério de início ainda no primeiro semestre de 2021 -- o que foi colocado em dúvida por especialistas ouvidos pelas Reuters devido à complexidade do processo de transferência de tecnologia.

Com a mudança no protocolo da vacinação, não se sabe por ora se poderá haver alterações na quantidade de vacinas que o país vai adquirir na parceria com a AstraZeneca e Oxford.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória que abre crédito orçamentário de 1,9 bilhão de reais para assegurar a compra de 100 milhões de doses e posterior produção local da possível vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Na ocasião, ele disse esperar ter o problema da pandemia resolvido com a vacinação da população no início de 2021.

Praias do Rio podem ter demarcação na areia e reserva por app para evitar aglomeração

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A prefeitura do Rio de Janeiro deve liberar o banho de sol nas praias da cidade nos próximos dias, mas cariocas e turistas que quiserem aproveitar as areias terão que respeitar uma demarcação do espaço e fazer reserva através de um aplicativo para celular, de acordo com um modelo em estudo pelas autoridades.

Mesmo com a proibição do banho de sol durante a pandemia para evitar aglomerações, turistas e cariocas têm lotado praias da cidade, principalmente aos finais de semana, desrespeitando as regras. Para tentar organizar o espaço, a prefeitura iniciou conversas com empresas que podem viabilizar um aplicativo para reserva de espaços nas areias, e a ideia será apresentada ao conselho científico municipal responsável pela palavra final sobre as medidas de retomada das atividades na cidade.

"As pessoas vão poder ocupar essas demarcações pelo horário que chegarem e também reservando no aplicativo. A ideia é que assim a gente consiga organizar melhor o que hoje não está bom", disse o prefeito Marcelo Crivella a jornalistas nesta segunda-feira.

O acesso às praias no Rio vem sendo flexibilizado ao longo da retomada das atividades na cidade durante a pandemia da Covid-19. Primeiro foram autorizados os esportes aquáticos, depois exercícios na areia e, em seguida, esportes com bola durante a semana.

No fim de julho, a prefeitura autorizou o banho de mar e a presença de vendedores ambulantes, mas sem vender bebidas alcoólicas.

O prefeito chegou a dizer no mês passado que o banho de sol nas areias das praias só seria liberado quando houver uma vacina disponível para a Covid-19, o que só deve acontecer no início do ano que vem.

Também nesta segunda-feira, a prefeitura do Rio publicou decreto autorizando eventos de negócios na cidade, tais como seminários, congressos e palestras, bem como o funcionamento de cursos preparatórios e de idiomas.

Apesar de ter registrado queda no número de casos novos nas últimas semanas, o Rio de Janeiro ainda está entre as capitais estaduais mais atingidas pela Covid-19 no Brasil, com mais de 74 mil casos e 8.612 óbitos.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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