Avaliação de Bolsonaro melhora e 37% acham governo ótimo ou bom, diz Datafolha

Publicado em 14/08/2020 08:34 e atualizado em 14/08/2020 11:50

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SÃO PAULO (Reuters) - A avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro melhorou em agosto, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, e que apontou que 37% consideram o a administração ótima ou boa.

O resultado representa um crescimento de 5 pontos percentuais na avaliação positiva do governo em relação ao levantamento anterior publicado em junho e a pesquisa mostrou ainda queda de 10 pontos percentuais na avaliação negativa da gestão Bolsonaro, para 34%. Segundo o jornal, os 37% de avaliação positiva do governo representam o patamar mais elevado desde o início da gestão Bolsonaro em janeiro do ano passado.

Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados avaliam o governo como regular, ante 23% do levantamento realizado em junho.

O Datafolha entrevistou 2.065 pessoas por telefone entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Bolsonaro tem melhor avaliação desde o início do mandato, diz pesquisa

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, alcançou seu melhor índice de aprovação popular desde o início do mandato, apontou pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha. De acordo com o levantamento, 37% dos brasileiros consideram a gestão de Bolsonaro ótima ou boa, ante os 32% registrados na pesquisa de junho.

Até então, os melhores índices de aprovação do presidente haviam sido registrados em abril e maio deste ano, quando atingiu 33% de popularidade.

A pesquisa também mostra que a rejeição ao presidente caiu 10 pontos porcentuais, em comparação com o levantamento anterior.

Enquanto em junho, 44% dos entrevistados avaliaram o governo como ruim/péssimo, 34% o fizeram agora.

O levantamento foi realizado via telefone com 2.065 pessoas entre os dias 11 e 12.

Bolsonaro critica imprensa e diz que respeito ao teto de gastos é norte do governo

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SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira a imprensa, após reportagens que relataram a admissão feita por ele na véspera de que há discussões dentro do governo para furar o teto de gastos, e afirmou que o respeito ao teto é um "norte" do seu governo.

"Não há dúvidas de que parte da grande imprensa tradicional virou partido político de oposição ao atual governo. Quando indagado na live de ontem sobre 'furar' o teto, comecei dizendo que o ministro Paulo Guedes mandava 99,9% no Orçamento", escreveu em uma sua conta no Facebook.

"Tudo, após essa declaração, resumia que por mais justa que fosse a busca de recursos por parte de ministros finalistas, a responsabilidade fiscal e o respeito (à) Emenda Constitucional do 'teto' seriam o nosso norte. Mesmo assim, após a live, nos sites dessa grande imprensa do contra, viam-se as mais variadas e absurdas notícias onde 'o presidente admitia que o teto poderia ser furado'. Apenas posso lamentar essa obsessão pelo 'furo jornalístico' onde a verdade é a primeira vítima nesses órgãos de comunicação, que teimam em desinformar e semear a discórdia na sociedade."

Em sua transmissão ao vivo nas redes sociais na quinta-feira, Bolsonaro admitiu que há discussões dentro do governo para furar o teto de gastos e afirmou: "A ideia de furar teto existe, é só um debate, qual é o problema?"

Apesar de reconhecer as discussões por membros do governo, o presidente destacou que a intenção de furar o teto não foi levada adiante, e questionou ainda a reação do mercado financeiro ao que chamou de "vazamento" de informações. O presidente cobrou ainda "patriotismo" dos agentes do mercado.

"Foi uma discussão de pauta... que resolvemos não levar adiante. Mas alguém vazou e todo mundo apanhou, eu apanhei nessa questão. O mercado reage, dólar sobe, a bolsa cai. Mas o mercado tem que dar um tempinho também, né? Dar um tempinho também, um pouquinho de patriotismo não faz mal a ele, não ficar aí aceitando essa pilha", disse na transmissão.

A declaração, feita em transmissão ao vivo pelas redes sociais, ocorreu um dia após Bolsonaro ter participado de reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre a política econômica, afirmando após o encontro respeitar o teto de gastos e que quer responsabilidade fiscal.

Maia e Guedes têm sido dois dos principais defensores da manutenção da responsabilidade fiscal dos gastos públicos, admitindo apenas as despesas extraordinárias decorrentes da pandemia do novo coronavírus.

Em outra mensagem no Facebook, o presidente publicou uma foto da capa da edição desta sexta do jornal Folha de S.Paulo, que traz pesquisa Datafolha apontando para alta de 5 pontos percentuais na avaliação positiva de seu governo e queda de 10 pontos na negativa e afirmou: "Verdade, meia verdade ou fake news?"

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Fonte:
Reuters/Estadão conteúdo

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