Em Michigan, Trump dá início a sprint final de campanha faltando dois dias para eleições

Publicado em 01/11/2020 16:44 e atualizado em 02/11/2020 14:50

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WASHINGTON, Michigan, EUA (Reuters) - Faltando dois dias para a eleição, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou neste domingo um sprint final de campanha por vários Estados vitais nas pesquisas, começando por Michigan, que será crucial para o resultado eleitoral, em um esforço para contrariar as pesquisas e derrotar o desafiante democrata Joe Biden.

Com o objetivo de evitar se tornar o primeiro presidente em exercício a perder uma candidatura à reeleição desde o colega republicano George H. W. Bush em 1992, Trump tem uma agenda frenética para este domingo, com paradas planejadas também em Iowa, Carolina do Norte, Geórgia e Flórida. Biden deve fazer campanha na Pensilvânia.

Em meio a rajadas de neve em Washington, cidade ao norte de Detroit, Trump usava seu boné vermelho com as palavras "Make America Great Again" enquanto falava a uma multidão barulhenta em uma manhã fria e agitada.

Depois que a multidão gritou em voz alta "Nós te amamos", Trump respondeu: "Eu também amo vocês. Se não amasse, não estaria aqui pois está congelando."

A liderança nacional de Biden sobre o presidente republicano permaneceu relativamente estável nos últimos meses, enquanto persiste a crise de saúde pública. O ex-vice-presidente está à frente com 51% contra 43% para Trump na última pesquisa Reuters/Ipsos realizada entre os dias 27 e 29 de outubro.

Trump enfrenta o que parecem ser caminhos conturbados para a reeleição. As pesquisas mostram que ele está muito próximo de Biden em Estados vitais que seriam suficientes para conferir-lhe os 270 votos do Colégio Eleitoral estadual necessários para alcançar o segundo mandato.

Biden se aproxima do fim da corrida eleitoral com vantagem nas pesquisas

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NOVA YORK (Reuters) - Faltando dois dias para a eleição, o democrata Joe Biden detém vantagem nacional expressiva sobre o presidente Donald Trump em meio a profundas preocupações dos eleitores sobre a pandemia do coronavírus, mas Trump mantém vivas suas esperanças de ao menos permanecer competitivo nos Estados que podem ser cruciais na disputa pela Casa Branca.

A liderança nacional de Biden sobre o presidente republicano permaneceu relativamente estável nos últimos meses, enquanto persiste a crise de saúde pública. Ele está à frente com 51% das intenções de voto contra 43% para Trump na última pesquisa Reuters/Ipsos realizada entre os dias 27 e 29 de outubro.

Mas Trump ainda está perto de Biden em Estados vitais, os chamados "swing states", que seriam suficientes para conferir-lhe os 270 votos do Colégio Eleitoral estadual necessários para alcançar o segundo mandato. As pesquisas Reuters/Ipsos mostram que a corrida continua acirrada em Flórida, Carolina do Norte e Arizona.

Trump também perde por cinco pontos na Pensilvânia e nove pontos em Michigan e Wisconsin, três outros Estados vitais que o ajudaram a conquistar a vitória via Colégio Eleitoral em 2016 sobre a democrata Hillary Clinton, que ganhara no voto popular.

Mesmo sem Michigan e Wisconsin, Trump pode vencer novamente se repetir o êxito em todos os outros Estados onde foi vitorioso em 2016.

O déficit de Trump nas pesquisas foi impulsionado em parte pela implosão no apoio de dois grandes grupos fundamentais na vitória de 2016, brancos sem diploma universitário e norte-americanos mais velhos, e pela reprovação pública à maneira como ele lidou com a pandemia, que se tornou fato importante na corrida eleitoral.

Biden e Trump adotaram abordagens totalmente diferentes quanto à Covid-19, que já matou mais de 227.000 pessoas nos Estados Unidos e deixou outros milhões desempregados. Trump menosprezou repetidas vezes a ameaça do vírus prometendo que a pandemia acabaria em breve, enquanto Biden prometeu direcionar esforços mais rigorosos para contê-la.

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Fonte:
Reuters

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1 comentário

  • Joacir A. Stedile Passo Fundo - RS

    Reuters dizendo que Biden está na frente? Logo, Trump eleito!

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