Bolsonaro diz que "briga" é com Barroso e volta a atacar presidente do TSE
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Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que sua "briga" é com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e voltou a atacá-lo em fala a apoiadores nesta manhã, acusando-o de não ser confiável, afirmando que não será intimidado e que "eleições não confiáveis não serão admitidas".
Na noite de segunda-feira, o plenário do TSE aprovou a abertura de inquérito para investigar Bolsonaro por divulgar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. O tribunal também enviou notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) para incluir o presidente no inquérito das Fake News.
"O ministro Barroso presta um desserviço à nação brasileira. Cooptando gente de dentro do Supremo, querendo trazer para si, ou de dentro do TSE, como se fosse uma briga minha contra o TSE ou contra o Supremo. Não é contra o TSE nem contra o Supremo. É contra um ministro do Supremo, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral, querendo impor a sua vontade", disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em fala transmitida em suas redes sociais.
Bolsonaro ainda convocou a população para o que chamou de um "recado final" em defesa da mudança do sistema de votação para incluir o voto impresso, a mais recente batalha adotada por ele. Seria um protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, do qual ele participaria.
"Não serão admitidas eleições duvidosas ano que vem", disse, acrescentando que não aceitará "intimidações".
Bolsonaro voltou a dizer que ditaduras são precedidas de políticas de desarmamento da população, e defendeu sua postura de liberar cada vez mais a compra de armas porque, segundo ele, "o povo de bem" tem que estar armado para que "protótipos de ditadores não façam valer sua vontade".
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