Ucrânia faz treinamentos com civis para possibilidade de invasão russa; veja imagens

Este domingo (13) foi marcado por treinamentos coordenados para milhares de civis ucranianos na região Donetsk, inclusive idosos e crianças, para uma possível invasão russa, segundo mostram fotos da agência Associated Press e informações da imprensa europeia.

Os treinamentos já aconteciam depois de o país ter passado por outros conflitos nas últimas décadas, mas ganharam mais adeptos com a escalada de tensão entre os países. As atividades são realizadas pelo governo e grupos paramilitares privados.

Segundo as agências de notícias, a intenção da Ucrânia com os treinamentos não seria para superar o poderio da Rússia, já que isso seria impossível, mas formar uma resistência dos civis em caso de invasão.

Apesar de um telefonema entre o presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o líder russo Vladimir Putin ser considerado inconclusivo no sábado (12), fontes sustentam que um ataque poderia acontecer a qualquer momento entre os dois países.

Biden teria tentado impor uma espécie de ultimato para Putin e alertado sobre as consequências que o país poderia enfrentar caso siga com a ação militar, porém, sem sucesso, segundo a Bloomberg. Os países afirmaram que manterão o contato nos próximos dias.

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, em entrevista ao canal CNN neste domingo (13), disse que existe “uma possibilidade de que haverá uma grande ação militar muito em breve”. A Rússia poderia criar, inclusive, um pretexto para tal.

Anteriormente, os EUA tinham afirmado que uma ação militar poderia ocorrer no final de fevereiro, quando terminasem os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, previsto para o dia 20 de fevereiro.

A Rússia nega oficialmente qualquer possibilidade de invasão ao território russo, mas tem reunido nos últimos meses milhares de soldados na fronteira do país, atualmente são mais 100 mil soldados, segundo informações da Bloomberg.

Biden conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy hoje e reiterou suporte dos EUA e outros países com ação rápida e decisiva.