Choque provocado por guerra na Ucrânia pode exacerbar pressões inflacionárias, aponta ata do Copom
![]()
O Banco Central avalia que o choque de oferta provocado pela guerra na Ucrânia pode exacerbar pressões inflacionárias que já vinham se acumulando no Brasil, confome ata do Comitê de Política Monetária publicada nesta terça-feira.
"A reorganização das cadeias de produção globais, com a criação de redundâncias na produção e no suprimento de insumos e mudança no tratamento dos estoques de bens (no sentido de se deter maiores estoques), ganhou novo impulso com o conflito na Europa e as sanções aplicadas à Rússia", apontou a ata.
"Na visão do Comitê, esses desenvolvimentos podem ter consequências de longo prazo e se traduzir em pressões inflacionárias mais prolongadas na produção global de bens".
Na semana passada, o BC aumentou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, ao patamar de 11,75% ao ano, reduzindo a intensidade do aperto monetário após três altas consecutivas de 1,5 ponto.
Ao tomar a decisão, o BC informou que deverá fazer novo ajuste de um ponto na Selic na próxima reunião do Copom, em maio, buscando avançar “significativamente em território ainda mais contracionista" na tentativa de domar a inflação.
0 comentário
Trump ameaça processar Powell, do Fed, e anunciará seu substituto em janeiro
Índices de Wall Street fecham em baixa com queda de ações de tecnologia antes do Ano Novo
Ibovespa fecha em queda com ajustes em pregão de liquidez reduzida
Bolsonaro ficará internado até 1º de janeiro se não houver novas intercorrências, diz médico
Trump diz que EUA atacarão novamente se Irã estiver reconstruindo programa nuclear
Dólar à vista fecha em alta com exterior em sessão de menor liquidez nos mercados