Ações da China têm maior queda em 1 mês com temores sobre restrições da Covid e inflação
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As ações chinesas registraram sua maior queda em quase um mês nesta segunda-feira, atingidas por restrições de combate à Covid-19, preocupações sobre uma inversão na curva entre os rendimentos domésticos e norte-americanos de dez anos e aceleração da inflação tanto ao produtor quanto ao consumidor.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 3,1%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 2,6%, maiores perdas desde 15 de março.
"Com o governo aderindo obstinadamente à sua política Covid zero, aumentam os temores de que um lockdown prolongado no país, que pode se espalhar para outras grandes cidades industriais, agravará uma perspectiva já nebulosa para o crescimento da China", disse o analista sênior de mercado da OANDA Jeffrey Halley.
Pesando ainda mais no ânimo dos investidores, dados mostraram que os preços ao consumidor e ao produtor da China subiram mais rápido do que o esperado em março, levantando dúvidas entre alguns analistas sobre o quanto seu banco central será capaz de afrouxar a política monetária.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,61%, a 26.821 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 3,03%, a 21.208 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 2,61%, a 3.167 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 3,09%, a 4.100 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,27%, a 2.693 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,37%, a 17.048 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,58%, a 3.363 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,10%, a 7.485 pontos.
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