Presa entre os mercados financeiros e o Congresso, Yellen não agrada a nenhum dos dois
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Por Heather Timmons e David Lawder
WASHINGTON (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, participará de sua terceira audiência no Congresso em uma semana nesta quinta-feira, onde, mais uma vez, ela provavelmente será pressionada sobre se o governo dos EUA garantirá todos os 19,2 trilhões de dólares do país em depósitos bancários.
É algo que o Tesouro norte-americano e reguladores fizeram no auge da crise financeira global de 2008, mas as reformas regulatórias em 2010 exigiram uma aprovação simplificada do Congresso.
Os banqueiros argumentaram que uma garantia universal é necessária para impedir uma fuga de depósitos para grandes bancos, devido a uma percepção de segurança, vistos como "grandes demais para falir", até que a atual crise bancária diminua.
Enquanto isso, republicanos radicais se opõem a qualquer aumento no atual limite de seguro de 250.000 dólares do FDIC, agência dos EUA que atua nas garantias de depósitos bancários.
Yellen explicou ao Senado dos EUA em 16 de março que não haveria garantia para depósitos em instituições financeiras que não fossem consideradas uma ameaça sistêmica, o que assustou os bancos comunitários. Mas seus comentários em uma conferência bancária na terça-feira de que ações semelhantes à garantia do Silicon Valley Bank "poderiam ser garantidas se instituições menores sofrerem fugas de depósitos", os animaram.
Yellen disse que não considera garantir todos os depósitos em todos os bancos segurados pelo FDIC no país acima de 250.000 dólares e que revisa os riscos bancários caso a caso. "Não considerei ou discuti nada relacionado a seguro ou garantias universais de depósitos", acrescentou.
(Por Heather Timmons e David Lawder)
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