Crescimento do PIB do Japão deve ter acelerado no 1º tri com gastos com serviços
Por Kantaro Komiya
TÓQUIO (Reuters) - A economia do Japão deve ter crescido entre janeiro e março no ritmo mais rápido em três trimestres, com os gastos no setor de serviços compensando a fraca atividade empresarial, mostrou uma pesquisa da Reuters.
Até agora, o Japão foi poupado do grande impacto da deterioração das condições econômicas globais, graças em parte ao setor de serviços desfrutando de uma recuperação após a reabertura atrasada do país pela pandemia da Covid-19 e à medida que o banco central mantém uma política monetária ultrafrouxa.
A terceira maior economia do mundo deve ter expandido 0,7% anualizado nos primeiros três meses de 2023, mostrou a mediana de 17 estimativas de economistas. Essa taxa de crescimento seria a mais rápida desde os 4,7% entre abril e junho de 2022 e seguiria a expansão de apenas 0,1% de outubro a dezembro.
O consumo privado, que compõe a maior parte do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, provavelmente cresceu 0,4% de janeiro a março, contra 0,3% no trimestre anterior, disseram economistas consultados pela Reuters. Os gastos com bens estagnaram devido a uma máxima de quatro décadas na inflação, mas uma série de turistas domésticos e internacionais apoiou o crescimento geral do consumo.
Por outro lado, os gastos de capital devem ter contraído pelo segundo mês, em 0,4%, mostrou a pesquisa. A demanda externa deprimida também deve ter eliminado 0,2 ponto percentual do crescimento geral do PIB.
O governo japonês divulgará os dados preliminares do PIB do primeiro trimestre do ano em 17 de maio.
0 comentário
Dívida pública federal cai 1,25% em setembro, para R$6,948 tri, diz Tesouro
Ibovespa fecha em queda afetado por Wall St e sem novidades fiscais; Bradesco PN cai mais de 4%
Wall Street fecha em baixa conforme Meta e Microsoft destacam custos de IA
Dólar fecha outubro com alta de 6,10% e no maior nível desde março de 2021
Juros futuros sobem com desconfiança na área fiscal e acumulam quase 60 pontos-base no mês
Consumo nos supermercados cresce 2,52% no acumulado do ano