Ibovespa tem oscilações modestas contrabalançando Vale e curva de juros

Publicado em 24/04/2024 11:08

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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa tinha variações modestas nesta quarta-feira, com a alta das ações da Vale -- na esteira do avanço do minério de ferro e antes da divulgação do balanço da empresa -- sendo contrabalançada pelo efeito nocivo do avanço nas taxas futuras de juros com prazos maiores.

Às 10:54, o Ibovespa caía 0,1 %, a 125.023,99 pontos, tendo já tocado 125.472,55 pontos na máxima e 124.946,54 pontos na mínima. O volume financeiro somava 3,27 bilhões de reais.

No exterior, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos de 10 anos avançavam a 4,6459%, o que pesava nos DIs no Brasil, conforme a cautela é retomada antes de relevantes dados sobre a inflação norte-americana agendados para a sexta-feira.

Os principais índices acionários dos EUA, por sua vez, não mostravam uma direção única em Nova York, com o Nasdaq e o S&P 500 no azul, enquanto o Dow Jones trabalhava no vermelho.

Investidores no mercado brasileiro, conforme destacou a equipe da XP em nota a clientes, também estão na expectativa do envio ao Congresso pelo governo dos projetos de lei que regulamentam a reforma tributária sobre o consumo.

DESTAQUES

- VALE ON subia 1,23%, a 63,55 reais, favorecida pela recuperação dos preços do minério de ferro na China, onde o contrato futuro da commodity mais líquido na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o dia com alta de 3,08%. A mineradora divulga o balanço dos primeiros três meses do ano após o fechamento. Projeções compiladas pela LSEG apontam Ebitda de 3,65 bilhões de dólares.

- PETROBRAS PN avançava 0,77%, a 41,74 reais, mesmo tendo como pano de fundo a fraqueza dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent era transacionado com declínio de 0,42%.

- ITAÚ UNIBANCO PN cedia 1,09%, a 31,65 reais, enquanto BRADESCO PN caía 0,73%, a 13,57 reais, após desempenho mais robusto na véspera.

- PETZ ON caía 5,05%, a 4,89 reais, em dia de ajustes, após forte disparada desde o anúncio pela rede de lojas de produtos e serviços para animais de estimação na semana passada de memorando de entendimento não vinculante com a rival Cobasi para criarem a maior companhia no setor do país.

- CARREFOUR BRASIL ON subia 0,44%, a 11,41 reais, após divulgar na noite da véspera vendas brutas de 27,8 bilhões de reais no primeiro trimestre, considerando as vendas de combustíveis, aumento de 2,5% ante mesmo período de 2023. Excluindo combustíveis, as vendas consolidadas do grupo totalizaram 27 bilhões de reais no período, avanço também de 2,5%.

- ASSAÍ ON caía 1,31%, a 13,52 reais, antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre, após o fechamento do mercado. Estimativas compiladas pela LSEG apontam resultado operacional medido pelo Ebitda de 1,19 bilhão de reais, com as receitas somando 17,44 bilhões de reais no período.

- CIELO ON caía 0,72%, a 5,55 reais, após acionistas da empresa de meios de pagamentos rejeitaram em assembleia especial na terça-feira proposta de minoritários para realizar nova avaliação das ações no âmbito da oferta destinada a fechar o capital da companhia.

- AMBEV ON subia 0,84%, a 11,96 reais, tendo no radar resultado da Heineken nos primeiros três meses do ano. Comentando o desempenho no Brasil, o CEO da segunda maior cervejaria do mundo afirmou que a companhia se tornou a marca número 1 em valor no país e que a receita líquida cresceu entre 10% e 14% no período. A Ambev divulga seu balanço no dia 8 de maio.

- NEOENERGIA ON, que não faz parte do Ibovespa, caía 1,50%, a 19,07 reais, após divulgar depois do fechamento do mercado na terça-feira que obteve lucro líquido de 1,13 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, cifra 7% menor que a registrada em igual período de 2023. O Ebitda caiu 3%, para 3,5 bilhões de reais.

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Fonte:
Reuters

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