Importação de óleo de soja pela Índia deve ter menor nível em 4 meses em junho

Publicado em 23/06/2025 08:44

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Por Rajendra Jadhav

MUMBAI (Reuters) - As importações de óleo de soja pela Índia em junho provavelmente cairão 18% em relação ao mês anterior, atingindo o nível mais baixo em quatro meses, já que o congestionamento em um porto importante empurrará o descarregamento de navios para julho, disseram autoridades do setor à Reuters.

O maior importador de óleos vegetais do mundo atende a quase dois terços de suas necessidades de óleo comestível por meio de importações, e os atrasos no descarregamento de navios podem criar uma escassez no mercado local e elevar os preços.

É provável que as importações de óleo de soja em junho caiam para 325.000 toneladas métricas, abaixo da estimativa anterior de 400.000 toneladas, já que o congestionamento no porto de Kandla significa que alguns navios serão descarregados em julho, em vez de junho, disse Rajesh Patel, sócio-gerente da GGN Research, uma trader de óleo comestível.

O porto de Kandla, no Estado ocidental de Gujarat, é responsável por um quarto do total de importações de óleo vegetal da Índia, já que muitas refinarias de óleo comestível próximas preferem esse porto para suas importações.

"Atualmente, os navios de óleo comestível enfrentam períodos de espera de 9 a 10 dias. Com base na fila de navios que chegam, isso pode aumentar para 15 a 20 dias", disse B.V. Mehta, diretor executivo da Solvent Extractors' Association of India (SEA).

Os atrasos resultam em altos custos de demurrage, que, por sua vez, aumentam os custos gerais de importação e elevam os preços do óleo comestível para os consumidores, disse Mehta.

O congestionamento em Kandla também está afetando as importações de óleo de palma, mas o impacto sobre seus suprimentos será mínimo, já que uma grande quantidade está sendo descarregada nos portos do leste da Índia, disse um comerciante de Nova Délhi.

A Índia compra óleo de palma principalmente da Indonésia e da Malásia, enquanto importa óleo de soja e óleo de girassol da Argentina, Brasil, Rússia e Ucrânia.

(Reportagem de Rajendra Jadhav)

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Fonte:
Reuters

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