Alckmin diz que Brasil não mudará tom apesar da ameaça de tarifas mais altas de Trump
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BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que o governo brasileiro não mudará seu tom apesar da ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar as tarifas comerciais contra o Brasil.
Em entrevista a jornalistas em Brasília, Alckmin reiterou que considera as tarifas dos EUA contra o Brasil injustas e que prejudicam a própria economia norte-americana. O vice-presidente destacou que os dois países têm 200 anos de amizade.
"Nós não vamos mudar o tom”, disse Alckmin.
Mais cedo, o presidente dos EUA disse que continuará a divulgar cartas a países notificando-os sobre tarifas mais altas nesta quarta e na quinta-feira, e que dessa vez incluirá o Brasil.
"O Brasil, por exemplo, não tem sido bom para nós, nada bom", disse Trump a repórteres em um evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca. "Vamos divulgar um número para o Brasil, creio eu, no final desta tarde ou amanhã de manhã."
(Por Victor Borges)
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