Chicago: Grãos iniciam semana operando sem direção. Soja tem leve alta
Analistas afirmam que as incertezas presentes no cenário macroeconômico continuam influenciando negativamente as commodities agrícolas. A principal preocupação ainda é a crise financeira na Europa e a falta de medidas concretas e decisivas para a contenção da mesma. Os investidores ainda se mostram muito avessos ao risco e buscando ativos mais seguros, como o dólar.
Como consequência, a moeda norte-americana avança e também pesa sobre as cotações. Com o dólar mais caro, a competitividade dos produtos norte-americanos acaba caindo e catalisando as baixas nos preços.
Paralelamente, o mercado ainda reflete, mesmo que rapidamente e sem tanta intensidade como na última sexta-feira, os números baixistas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o aumento dos estoques finais de grãos - soja, milho e trigo - da safra 2011/12.
Por outro lado, especulações sobre condições climáticas adversas na América do Sul limitam as baixas e dão até um ligeiro suporte ao mercado da soja nesta segunda-feira.
Por volta das 16h, as cotações registravam pequenas altas, de pouco mais de um ponto nos principais vencimentos. O vencimento maio - referência para a safra brasileira - era cotado a US$ 11,18m por bushel, subindo 1,50 ponto. A oleaginosa luta agora para não perder o patamar psicológico dos US$ 11.
No mesmo momento, o mercado do milho também tinha uma pequeno avanço e o trigo, por sua vez, confirmando a volatilidade, operava em campo misto.