Seca na América do Sul dá suporte ao mercado da soja em Chicago
De acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a sustentação para as cotações da oleaginosa vem da estiagem em importantes regiões produtoras na América do Sul. O clima seco em partes do Brasil e da Argentina poderia prejudicar severamente as lavouras e comprometer os estoques mundiais de soja.
A Telvent, agência norte-americana de notícias, informou que as lavouras argentinas de soja, milho e trigo deverão sofrer com o clima quente e com uma frente fria na semana que vem. Já no Brasil, a região sul pode enfrentar condições de clima mais quente nos próximos dias, com um volume de chuvas abaixo do normal nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.
"O mercado futuro da soja está encontrando suporte nas contínuas preocupações com a seca na América do Sul", disse o estrategista de commodities do Commonwealth Bank, da Australia.
No pregão noturno desta sexta-feira, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta. O vencimento janeiro encerrou a sessão valendo US$ 11,17 por bushel, com alta de 5,25 pontos, e o maio/12 - referência para a safra brasileira - fechou a US$ 11,36, subindo 4,50 pontos.
ivo angelo rossoni fava Redentora - RS
Em nossa região não chove uniformemente desde 25 de novembro. Aliás em alguns municípios da Região Noroeste do RS não choveu nada, desde meados de Novembro. O MILHO já aprersenta perdas irreversíveis. Falta apenas mensurar a perda.
A SOJA supercroce, está subdesenvolvida, e entrando em período de floração, se não chover imediatamente igualmente as perdas serão consideráveis. Quanto ao MILHO, o plantio atrasou em virtude do excesso de chuvas em julho e agosto. Já a SOJA houve antecipação de plantio por causa das noticias de estiagem em fim fevereirio e março. Dando-se preferência as variedades superprecoces, o que hoje só agrava a situação.