Grãos trabalham sem direção em nesta 4ª feira; soja opera no misto
Publicado em 17/04/2013 07:50
e atualizado em 17/04/2013 10:11
O mercado de grãos opera sem direção na Bolsa de Chicago na sessão desta quarta-feira (17). A soja já chegou a registrar leves altas, porém, por volta das 9h55 (horário de Brasília), as cotações trabalhavam em campo misto, sem oscilações expressivas. O milho e o trigo tinham preços predominantemente mais baixos, mas também próximos da estabilidade.
Na primeira sessão desta semana, na segunda-feira (15),os preços da soja - e das demais commodities - registraram expressiva baixa em, função do mau humor do mercado financeiro e recuaram aos menores patamares em meses. Em seguida, na terça, os preços se recuperaram e terminaram os negócios com altas de quase 20 pontos sustentados pelos ainda positivos fundamentos de oferta e demanda.
Com isso, nessa quarta-feira, o mercado busca encontrar uma direção para os preços. O quadro fundamental dá suporte aos vencimentos mais curtos, uma vez que a oferta ajustada ainda preocupa, já que a demanda se mostra firme. Por outro lado, nos contratos mais distantes, a pressão negativa vem das boas expectativas para a nova safra dos Estados Unidos.
Veja como o mercado terminou nesta terça-feira (16):
Soja se recupera e fecha com altas de quase 20 pts em Chicago
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram a terça-feira (16) com expressivas altas na Bolsa de Chicago. Os principais vencimentos acumularam ganhos entre 11,75 e 19,25 pontos. O contrato maio/13, referência para a safra brasileira, fechou o dia valendo US$ 14,11, subindo 16,50 pontos.
Nesta sessão, o mercado tentou consolidar uma recuperação depois das intensas baixas registradas na segunda-feira (15), que foram intensificadas, principalmente pelo mau humor do mercado financeiro. A baixa das cotações acabou atraindo os investidores e compradores ao mercado, estimulando um avanço dos preços.
Além da recuperação, o mercado subiu ainda voltando-se novamente aos fundamentos de oferta e demanda. "Se os fundamentos da soja não estivessem tão fortes como estão, em uma situação de oferta bastante apertada, as quedas de ontem teriam sido bem maiores", diz Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos.
Outro fator que completa o cenário de fundamentos e também dá suporte aos futuros na Bolsa de Chicago é a firmeza do mercado norte-americano. Os produtores têm segurado seu produto à espera de preços melhores em um momento em que a demanda pela oleaginosa é muito aquecida e tem se focado mais nos Estados Unidos, haja vista que os problemas com a falta de infraestrutura logística no Brasil impedem o bom escoamento do produto.
Esse cenário vem exercendo um pressão positiva mais expressivamente nos vencimentos de curto prazo, referentes à safra velha dos EUA, e o quadro oferece sustentação às posições mais distantes. No entanto, esses contratos deverão focar, cada vez mais, o andamento da nova safra norte-americana e as condições climáticas no país.
Nesta segunda, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu primeiro relatório de acompanhamento da safra 2013 indicando um atraso no plantio do milho. Até o último dia 14, a semeadura já estava concluída em 2%, enquanto nesse mesmo período do ano passado o índice estava em 16%. Para alguns analistas, esse atraso poderia resultar, mais a frente, em uma área maior de soja e, portanto, uma pressão para as cotações no longo prazo.
No pregão desta terça-feira, o mercado do milho também fechou com boas altas na CBOT. O mercado ampliou seus ganhos durante os negócios e os primeiros vencimentos fecharam com mais de 10 pontos de alta.
Além da inlfuência positiva da alta da soja e de demais commodities, o mercado também foi motivado, ainda de acordo com analistas, por esse atraso no plantio norte-americano do milho.
Mercado Interno: Soja registra preços mais firmes nesta terça (16)
Por Fernanda Custódio
Nesta terça-feira (16), o mercado interno brasileiro de soja registrou preços mais firmes nas principais praças de negociação. As cotações acompanharam a recuperação nos futuros na Bolsa de Chicago, que encerraram o pregão viva voz com mais de 14 pontos de ganhos nos principais vencimentos. A soja foi negociada no Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, mas somente no disponível.
Na cidade de Passo Fundo (RS), a saca de 60 kg da soja avançou de R$ 56,50 para R$ 57,00. Do mesmo modo, no Porto de Rio Grande, os preços aumentaram de R$ 60,50 para R$ 62,00 por saca. Em Cascavel (PR), as cotações da soja apresentaram uma pequena melhora e passaram de R$ 53,50 para R$ 54,00, em Rondonópolis (MT) o preço da oleaginosa subiu de R$ 47,00 para R$ 47,50. Já em Dourados (MS), a cotação do grão passou de R$ 47,50 para R$ 49,00.
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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas
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