Com feriado nos EUA, bolsas de Chicago e NY não operam nesta segunda-feira

Publicado em 27/05/2013 08:10 e atualizado em 27/05/2013 08:54

Nesta segunda-feira (27), as bolsas de Chicago e Nova York não operam em função do feriado do Memorial Day comemorado hoje nos Estados Unidos. As cotações dos grãos e das soft commodities apresentadas em nossa homepage, portanto, representam os valores do fechamento do pregão regular da última sexta-feira. As negociações serão retomadas na terça-feira (28). 

Na última sessão, o contrato julho/13 da soja fechou os negócios valendo US$ 14,76 por bushel e o agosto se manteve no patamar dos US$ 14, encerrando o dia a U$ 14,02/bu. No milho, o julho fechou valendo US$ 6,57 e o trigo setembro/13, US$ 7,04. 

Veja como terminou o mercado na última sexta-feira (24):

Soja tem queda forte no curto prazo na CBOT, mas semana foi positiva

A soja encerrou o pregão desta sexta-feira (24) em terreno misto na Bolsa de Chicago. O mercado passou por mais uma sessão de volatilidade e os negócios terminaram o dia com os vencimentos de curto prazo exibindo um significativo recuo - de mais de 20 pontos no contrato julho - e os mais distantes com ligeiras altas. 

Alguns fatores pesaram sobre as cotações na sessão desta sexta, entre eles a continuidade de um movimento de queda das primeiras posições depois de intensas altas - ontem o julho subiu mais de 50 pontos no pregão regular - registradas anteriormente, configurando uma correção técnica. "Hoje tivemos um ajuste. O movimento de hoje continuou em relação ao que foi iniciado nesta quinta-feira (23), fechando com mais de 23 centavos de queda (...) Vimos um movimento contrário em função dessas notícias negativas, com o financeiro também pesando com mais um dia nas bolsas", disse Barone. 

Além disso, segundo explicou Étore Barone, analista da FCStone, o mercado continuou confuso diante das incertezas sobre os boatos de cancelamento das compras da China, que também pesam sobre os preços. Paralelamente, o fim da greve nos portos da Argentina também atuaram como fator negativo para os preços, uma vez que o país acaba sendo uma alternativa de origem principalmente para o farelo de soja, reduzindo a demanda pelo produto norte-americano. 

Além disso, a rolagem de posições por parte dos fundos, que buscam se posicionar melhor antes do final de semana e do feriado do Memorial Day nos Estados Unidos na próxima segunda-feira (27), quando as bolsas não operam. 

Mercado Interno - Acompanhando a semana positiva na Bolsa de Chicago, os preços no mercado físico também registraram um bom avanço. As cotações econtraram estímulo ainda na alta do dólar, fator que favorece os negócios com a soja brasileira. 

Segundo informações da Safras & Mercado, diante desses preços mais atrativos, o ritmo da comercialização também melhorou nas principais praças brasileiras. Do dia 16 ao dia 23 de maio, em Cascavel/PR, a saca da soja subiu de R$ 57,00 para R$ 60,00 e na região de Rondonópolis/MT, a valorização foi de R$ 53,00 para R$ 56,00. Rio Verde/GO e Dourados/MS também registraram altas, com preços de R$ 55 para R$ R$ 57 e R$ 52,50 e R$ 56, respectivamente. 

A alta acumulada na semana, em Chicago, foi de 5,04%, com o contrato julho passando de US$ 14,27 para US$ 14,99 por bushel. O principal motivo de alta para as cotações continua sendo a falta de soja disponível, principalmente nos Estados Unidos, onde quase todo o percentual destinado à exportação já foi vendido, e a retenção das vendas por parte dos produtores que esperam por preços melhores. 

O cenário de produtores segurando sua soja se repete no Brasil. Nessa semana, representantes de Sindicatos Rurais de importantes estados produtores, como Mato Grosso e Rio Grande do Sul, em entrevista ao Notícias Agrícolas, confirmaram que os sojicultores realmente seguem segurando o que ainda têm para comercializar aguardando por essa recuperação dos preços. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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