Chicago: À espera do USDA, mercado opera com volatilidade

Publicado em 26/06/2013 11:45 e atualizado em 26/06/2013 15:37

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com volatilidade no pregão regular desta quarta-feira (26). Por volta das 11h05 (horário de Brasília) os principais contratos da commodity registravam ligeira queda. Sem grandes novidades, o mercado realiza lucros à espera dos relatórios de área plantada e estoques dos Estados Unidos, que serão divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima sexta-feira (28). Já os futuros do milho e do trigo trabalham do lado positivo da tabela.

Segundo o levantamento realizado pela agência Bloomberg, a área destinada para a soja poderá ser de 31,49 milhões de hectares nesta temporada. E caso se confirme, o número será maior do que a estimativa do departamento norte-americano anunciado em março de 31,21 milhões de hectares.

De acordo com o analista de mercado da Agrinvest, Marcos Araújo, que esteve visitando as lavouras dos EUA, muitos produtores norte-americanos deixaram de plantar o milho devido o excesso de umidade no solo e migraram para o plantio de soja. “E o seguro agrícola cobre pouco as lavouras de milho semeadas a partir do dia 10 de junho. Temos uma expectativa que o relatório já possa contemplar essa migração”, afirma o analista.

Diante desse cenário, a perspectiva é que o órgão reporte uma redução na área menor para o cereal.  Para a área de milho, as expectativas das agências internacionais indicam a área em 38,57 milhões de hectares (95,4 milhões de acres). Se confirmada, a área deverá ser menor do que a projeção do USDA de 39,37 milhões de hectares (97,282 milhões de acres) divulgado em março.

Paralelamente, no curto prazo, o mercado ainda encontra suporte na oferta apertada nos Estados Unidos frente à demanda bastante aquecida, especialmente por parte das indústrias norte-americanas. “Temos que ter um racionamento da soja no mercado físico do país para que tenhamos os estoques de passagem até a entrada da safra nova. Mercado encontra suporte no curto prazo, e tem a perspectiva de recuperação dos estoques dos EUA a partir da colheita da soja 2013/14”, ressalta Araújo.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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