Goldman Sachs aumenta estimativas para preços da soja após USDA
O grupo Goldman Sachs aumentou suas estimativas para os preços da soja na Bolsa de Chicago para os intervalos dos próximos três e seis meses. A revisão, divulgada nesta sexta-feira (13), aconteceu depois dos últimos números reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduzindo a produção norte-americana em função da severa estiagem que castiga as lavouras do país.
Nos próximos três meses, os preços da soja deverão ficar, em média, em US$ 12,50 por bushel e US$ 11,50 nos próximos seis meses, valores maiores do que os US$ 10,50 anteriormente estimados pelo banco.
Somente em setembro, as altas da soja na Bolsa de Chicago já são de 2,8%. O contrato novembro/13, o mais negociado nesse momento, já subiu 20% desde que atingiu seu menor patamar em 19 meses em agosto. O avanço foi motivado, principalmente, pela seca que vem reduzindo a produtividade das lavouras norte-americanas.
A nova safra de soja dos Estados Unidos foi revisada para baixo e estimada em 85,7 milhões de toneladas, contra 88,59 milhões de toneladas estimadas em agosto. Os estoques finais também foram reduzidos e passaram de 5,99 milhões para 4,08 milhões de toneladas. A produtividade também recuou em relação ao reportado no mês anterior, e passou de 48,3 para 46,72 sacas por hectare.
"A incerteza sobre o tamanho das safras de milho e, especialmente, de soja permanecem muito elevadas, o que não é normal para essa época do ano. Porém, isso tem acontecido dos problemas registrados no plantio e das alterações climáticas por todo o Meio-Oeste do EUA. Com isso, o USDA poderia reduzir ainda mais seus índices de produtividade no relatório de outubro", disse Damien Courvalin, analista do Goldman Sachs.
Nos últimos 30 dias, estados chaves na produção de grãos dos EUA, como Iowa e Illinois, tiveram menos de 5% de média para as chuvas, de acordo com informações do Serviço Nacional de Clima do país. Além disso, o desenvolvimento da safra já está atrasado por conta do clima frio e úmido na época do plantio, o que atrasou os trabalhos de campo e deixou as plantações mais vulneráveis ao clima seco de agosto e setembro no Corn Belt. Afinal, é nesse período em que acontece o desenvolvimento das vagens e a fase de enchimento de grãos.
Tradução: Notícias Agrícolas
Por Carla Mendes
3 comentários
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Noedir José Karam Marcondes (Diamantino/MT) Diamantino - MT
O USDA ESTA PREVENDO UMA SAFRA PARA OS GRINGOS DE 85 MILHÕES, UMA PINOIA, ESTIVE LA DURANTE 10 DIAS E A REALIDADE É BEM DIFERENTE DO QUE ESTA SENDO RETRATADA, SOJA RUIM E MILHO MUITO PIOR. ESPERE PRA VER.
SÓ ESPECULAÇÃO EU ACHO QUE NÃO COLHEM 80 MILHÕES MAS QUEM SOU EU PARA IR CONTRA O USDA RSRS.Paulo N. Tozatti Erechim - RS
NO PRÓXIMO RELATÓRIO DO MES DE OUTUBRO ESSA AGENCIA VAI FALAR A MESMA MERDA DE NOVO. SEMPRE CORRIGINDO SUAS PREVISÕES FURADAS. NO RELATÓRIO ANTERIOR AO DE SETEMBRO, ELES JÁ SABIAM DE TUDO, NO ENTANTO FICARAM NO ENGODO PRA ENGANAR OS TROUXAS.. BANDO DE SAFADOS. TUDO, ABSOLUTAMENTE TUDO QUE FALAM NÃO DÁ PRA CONSIDERAR UMA VÍRGULA. BEM AO ESTILOS DE ALGUNS ANALISTAS BRASILEIROS.
Paulo N. Tozatti Erechim - RS
GRANDE NOVIDADE.... ESTÃO FALANDO O ÓBVIO.....QUANTOA OS PREÇOS????? ESTÃO ENGANADOS DE NOVO......