Soja opera com volatilidade e tem ligeira queda na CBOT
A volatilidade continua presente no mercado internacional da soja e, depois de registrar boas altas no pregão eletrônico, os preços voltaram a apresentar pequenas baixas na tarde desta quinta-feira (27) na Bolsa de Chicago. Por volta das 13h30 (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam entre 6,25 e 8,75 pontos, com os contratos maio e julho acima dos US$ 14 por bushel.
Essa falta de direção para os preços reflete a ansiedade do mercado pelos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na segunda-feira, dia 31 de março. Serão reportados os estoques trimestrais em 1º de março e as expectativas dos traders e analistas são de que esse seja o menor volume em 10 anos para esse período.
Ainda assim, com expectativa de um boletim altista para as cotações, o mercado opta por movimentos mais cautelosos nessa semana pré-relatório, com algunss fundos de investimento se reposicionando e os investidores aguardando pelas novas informações para intensificarem seus negócios, segundo explicaram analistas.
Além disso, os fundamentos, já conhecidos, permanecem positivos, com uma ajustada relação entre oferta e consumo, principalmente nos Estados Unidos, o que é prontamente refletido na Bolsa de Chicago. A demanda, não só para exportação, mas também interna no país, se mantém muito forte, o que tem feito com que os prêmios pagos pela soja nos EUA também se mantenham positivos, variando, nos últimos dias entre 75 centavos e US$ 1,00 acima do valor praticado na CBOT.
Dessa forma, as análises gráficas, baseadas no movimento comportamental do mercado e em alguns padrões de comportamento, também indicam uma tendência de alta para a soja. Segundo explicou Antônio Domiciano, da SmartQuant, o objetivo do primeiro vencimento, maio/14, é agora romper a resistência dos US$ 14,60 por bushel e, se consolidando acima desse patamar, buscar os US$ 15,25.