Com chuvas esperadas para todo o Corn Belt, soja segue no vermelho
Na tarde desta terça-feira (26), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem trabalhando em campo negativo e com um recuo mais acentuado no primeiro vencimento - setembro/14 - que, por volta de 13h20 (horário de Brasília), perdia mais de 39 pontos e já operava abaixo dos US$ 11,00 por bushel, a US$ 10,86. As demais posições perdiam, no mesmo momento, pouco mais de 7 pontos.
As condições favoráveis de clima nos Estados Unidos que têm permitido um excelente desenvolvimento das lavouras no país seguem pressionando as cotações e tirando, segundo analistas, parte do suporte dos preços no curto prazo. E as notícias que continuam chegando sobre o quadro no Meio-Oeste amricano, principal região produtora de grão, seguem positivas.
Segundo informações do NOAA, o Corn Belt deverá receber boas chuvas em todas as suas regiões diariamente nos próximos 5 a 6 dias, com maior intensidade no Nebraska e em Iowa. Nesses estados as precipitações podem ultrapassar os 75 mm.
São condições como essas que têm mantido os bons níveis de umidade no solo e afastado as possibilidades de quaisquer ameaças climáticas daqui em diante. Nem mesmo geadas precoces, que poderiam atingir as lavouras no período de colheita - principalmente as plantadas um pouco mais tarde -, estão sendo observadas nos mapas climáticos.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, nesta segunda-feira (25), um novo boletim de acompanhamento de safras e trouxe o índice de lavouras de soja em boas condições em 70%, com apenas uma ligeira queda em relação à semana anterior, quando o número era de 71%. Assim, a projeção do USDA para a nova safra de soja dos EUA se aproxima das 104 milhões de toneladas.
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