Soja: Com dólar e Chicago estáveis, Rio Grande trabalha com R$ 70/saca para junho nesta 4ª

Publicado em 22/03/2017 14:17

Nesta quarta-feira (22), o mercado de ajuste dos preços da soja na Bolsa de Chicago continua e, por volta das 13h50 (horário de Brasília), as movimentações entre as posições mais negociadas eram tímidas e não passavam de baixas de 1,25 ponto. Dessa forma, o contrato maio/17 - referência para a safra do Brasil - voltava aos US$ 10,00 por bushel. 

Enquanto isso, no Brasil, as cotações praticadas nos portos também não apresentam mudanças significativas e os negócios permanecem bem escassos. No terminal de Rio Grande, na tarde de hoje, a soja disponível perdia 0,72% para ser negociada a R$ 69,00 por saca, enquanto na referência junho/17, os preços voltavam aos R$ 70,00, com ganho de 1,16%. 

As referências acompanhavam não só a estabilidade dos futuros em Chicago, a estabiilidade do dólar frente ao real também era considerada e exercia, portanto, pouca influência sobre as cotações. A moeda americana, por volta 14h15, perdia 0,02% e valia R$ 3,09. 

No câmbio, a cena política interna seguia em destaque, principalmente com o foco nas notícias referentes ao futuro da reforma da Previdência. "Acabou tendo fluxo de venda por parte dos exportadores quando o dólar se apreciou para a casa de 3,10 reais", afirmou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik" à agência de notícias Reuters.

Bolsa de Chicago

Faltam notícias que possam motivar o mercado a registrar oscilações mais expressivas nestes próximos dias, principalmente até que cheguem informações sobre a nova safra dos Estados Unidos. As projeções dos traders de um aumento de área na nova safra americana já vêm ganhando cada vez mais espaço. 

Os primeiros dados oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre a temporada 2017/18 chegam em 31 de março. Além desses números, o mercado internacional também já acompanha as previsões climáticas para os EUA e em que condições o plantio deverá começar nas próximas semanas. 

"Os bastidores da especulação na soja nos Estados Unidos já começam a precificar um ritmo de plantio mais acelerado, com clima favorável e um inverno bastante fraco - possibilitando o derretimento da neve e a elevação das temperaturas com mais facilidade. Condições climáticas para o começo de plantio nos EUA se mostra dentro das normalidades, entretanto alguns modelos já sugerem um padrão de El Niño para o verão norte-americano (julho-setembro)", informa, em seu reporte diário, a AgResource Company Brasil.  

Além disso, na ponta da demanda, o mercado recebeu ainda a informação da venda de 120 mil toneladas de soja em grão da safra 2017/18 dos EUA para a China nesta quarta-feira. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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