Soja sobe em Chicago nesta 3ª após redução de 4% nas lavouras em boas condições nos EUA

Publicado em 25/07/2017 07:05

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago já recuperam boa parte das baixas observadas na sessão anterior ao subirem mais de 10 pontos entre as posições mais negociadas na manhã desta terça-feira (25). Por volta de 6h40 (horário de Brasília), o vencimento agosto/17 já recuperava os US$ 10 por bushel e valia US$ 10,07, enquanto o novembro/17 - referência para a safra americana - tinha US$ 10,19. 

Apesar das previsões de algumas chuvas chegando ao Corn Belt nos próximos dias e de um de final de semana mais úmido em algumas regiões produtoras dos EUA, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) surpreendeu o mercado no fim da tarde de ontem ao trazer uma redução de 4 pontos percentuais no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições. O número agora é de 57%. 

O relatório informa ainda que são 29% das plantações em situação regular, contra 28% da semana anterior, e 14% em condições ruins ou muito ruins, frente aos 11% do boletim passado. 

A movimentação das cotações já vinha sendo sinalizada por analistas nacionais e internacionais, reafirmando a volatilidade típica de um mercado climático que, para a oleaginosa, vai entrando sem seu ponto mais crítico, uma vez que agosto é o mês determinante para a cultura da soja nos EUA. Novas altas, portanto, não estavam descartadas, mesmo que acontecendo de forma mais tímida e cautelosa. 

Além do mais, as previsões um pouco mais alongadas - para os próximos 10 a 15 dias - sinalizam condições ainda adversas para o desenvolvimento da nova safra norte-americana de grãos. Serão menos chuvas e temperaturas que voltam a subir, principalmente na poção oeste do cinturão. 

Não só a soja, mas também o milho e o trigo tiveram seus índices reduzidos para, respectivamente, 62% e 33%. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja fecha em queda na CBOT com melhora do clima nos EUA; novas altas não estão descartadas

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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