Soja fecha em queda na CBOT nesta 6ª com realização de lucros; demanda e clima ainda no foco

Publicado em 15/09/2017 19:51

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Nesta sexta-feira (15), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia em campo negativo em um movimento de realização de lucros. Durante todo o dia, as cotações da oleaginosa recuaram, devolvendo parte das altas registradas nos últimos dois dias. 

As baixas observadas entre as posições mais negociadas ficaram entre 5,75 e 7,25 pontos, com o contrato novembro/17, referência para o mercado, valendo US$ 9,68 por bushel. Já o maio/17, que é indicativo para a nova temporada brasileira, ficou em US$ 9,95. Nas máximas do dia, os preços bateram em US$ 9,77 e o maio/18 em US$ 10,03, respectivamente.

O mercado segue se ajustando, principalmente, em função do bom avanço das últimas sessões, mas também já refletindo o início da colheita nos Estados Unidos nas próximas semanas. 

"Os futuros da soja caíram nesta sexta-feira com vendas prévias para o fim de semana e a possibilidade do início mais notável da colheita norte-americana. Desde a publicação do relatório do USDA de setembro, a soja oscilou quase 40 cents no mercado de futuros na Bolsa de Chicago', afirma o reporte diário da AgResource Brasil. No entanto, a consultoria afirma que "os  participantes do mercado não colocam credibilidade nos números do USDA", completa o boletim. 

Na outra ponta do mercado, as cotações seguem encontrando suporte e força nas informações de demanda. Durante toda esta semana, o departamento norte-americano fez anúncios de novas vendas para a China, o México e destinos não revelados, com um volume superando as 800 mil toneladas. 

Além disso, os dados de embarques semanais e vendas semanais para exportação também vieram positivos e sustentando as informações de demanda. 

Com a safra dos Estados Unidos se concluindo e a da América do Sul prestes a começar, os números do consumo voltam ao centro dos holofotes para mostrar que o a maior oferta norte-americana poderá não ser suficiente diante de menores colheitas que já são esperadas no Brasil e na Argentina. As mudanças, além de tudo, não se limitam somente à soja em grão, mas se estendm por todo o complexo da oleaginosa. 

As exportações -  tanto do Brasil, quanto dos Estados Unidos - têm apresentado números bastante fortes para a temporada 2016/17 e podem ser ainda mais expressivos para a 2017/18. 

continuam correndo o noticiário internacional as informações de que o clima na América do Sul, principalmente no Brasil, poderia preocupar neste início de nova safra. 

Neste 15 de setembro se finaliza o vazio sanitário em boa parte dos principais estados produtores e já há produtores com suas plantadeiras no chão para dar início aos trabalhos de campo. O negócio é saber, porém, se as chuvas chegam para possibilitar esse início de forma adequada. 

Além disso, o Serviço Nacional de Clima dos Estados Unidos aumentou seu percentual de chance de ocorrência do La Niña durante o período de outono/inverno no hemisfério norte, ou seja, primavera/verão no hemisfério sul, de 25 a 30% para 55% a 60%. 

"O mercado vai manter os olhos muito atentos à essa questão do La Niña", disse a CRM Agricommodities nesse momento em que o plantio argentino e brasileiro estão prestes a começar.

Leia mais:

>> NOAA eleva chance de La Niña para 55% a 60% para os próximos meses

Oscilações no Mercado da Soja, por AGResources

Os futuros da soja caíram no fechamento desta sexta-feira com vendas prévias para o fim de semana e a possibilidade do início mais notável da colheita norte-americana. 

Desde a publicação do relatório do USDA de setembro, a soja oscilou quase 40 cents no mercado de futuros aqui na Bolsa de Chicago.

A cobertura de vendas e a entrada de compras por parte dos usuários finais (consumidores de grãos), colocou todo este movimento no mercado.

O contrato de soja-novembro não conseguiu quebrar a resistência técnica de US$ 9,70, entretanto este mercado forjou uma reversão de alta, nesta semana.

Este fator será notado no posicionamento dos gestores de fundos na próxima semana.

Os participantes do mercado não colocam credibildade nos números do USDA de setembro.

As estimativas de 55,9 sacas/ hectare e peso de grão estimado pelo Departamento não "fecham a conta".

Períodos prolongados de seca foram, sem dúvidas, observados no Cinturão Agrícola, neste último ano safra.

Os fundos reduziram mais posições vendidas, agora num acumulado de, apenas, 4 mil líquidos vendidos

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas +AGResources

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