Soja reduz ganhos em Chicago e volta a operar em campo negativo no pregão desta 6ª feira

Publicado em 20/10/2017 12:07

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Ao longo da sessão desta sexta-feira (20), as principais posições da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram os ganhos e voltaram a operar próximas da estabilidade. Perto das 12h42 (horário de Brasília), o vencimento janeiro/18 recuava 0,25 pontos, cotado a US$ 9,96 por bushel. Já o maio/18 registrava alta de 0,25 pontos e operava a US$ 10,16 por bushel.

"O mercado ainda busca uma recuperação frente às recentes perdas, que chegam a 1,5% na semana. A boa demanda também ajuda na formação dos preços", ressaltou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta sexta-feira a venda de 198 mil toneladas de soja para a China. Ainda ontem, o órgão informou a venda de 384 mil toneladas do grão para a nação asiática. Ambos os volumes deverão ser entregues na campanha 2017/18.

"A demanda tem sido forte para a soja e a força do mercado também está relacionada à oferta, com o clima mais seco no Brasil, resultando em atrasos no plantio do grão", disse Phin Ziebell, economista do agronegócio do National Australia Bank à Reuters internacional.

Inclusive, o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze destacou, em entrevista ao Notícias Agrícolas, que "o mercado começa a consolidar um novo intervalo de negociação entre US$ 9,80 e US$ 10,50 por bushel".

Em contrapartida, o economista ainda reforça que, "os rendimentos das lavouras nos EUA ainda estão bons e não vemos uma grande manifestação neste estágio, a menos que os fundamentos mudem". No país, a perspectiva é que a colheita ganhe mais ritmo com o clima seco registrado essa semana.

"Além disso, as chuvas estão começando a se mover para partes secas do Brasil, o que poderia apresentar outro desafio na próxima semana após uma mudança de pressão em muitas partes do Centro-Oeste", segundo destacou o site da Farm Futures.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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