Produtores argentinos ainda seguram 15,1 mi t da safra de soja anterior
Os produtores argentinos, motivados por fatores como a queda gradual de direitos de exportação, as chamadas "retenciones" e o uso da soja como reserva financeira, ainda seguram 15,1 milhões de toneladas da oleaginosa proveniente da safra 2016/17. Dessa forma, o avanço nas compras de soja por parte dos exportadores e indústrias corresponde a apenas 73,9% das 57,8 milhões de toneladas produzidas.
De acordo com a média dos últimos dez ciclos comerciais, cerca de 86,8% da safra estaria vendida a este momento.
A projeção para a próxima safra é de que a Argentina colha 57 milhões de toneladas. Isso resultaria, portanto, em uma oferta total recorde de 72,1 milhões de toneladas para o próximo ciclo comercial.
O lento avanço nas vendas de soja teve seu efeito contrário na comercialização de milho e trigo, que permitiram que os produtores pudessem reter a oleaginosa agilizando a comercialização dos demais produtos.
As vendas do milho estão abaixo das últimas dez safras, com 30,5 milhões de toneladas já comercializadas, embora este número represente 9,9 milhões de toneladas a mais do que a média dessas mesmas safras. No trigo, 44,5% das 17,5 milhões de toneladas projetadas para a safra em curso já foram vendidas.
Sobra muita soja para vender e, provavelmente, poucas oportunidades para aproveitar no curto prazo. Ainda que a Argentina apresente algum problema de produção, o Brasil poderia compensar essas perdas e, em contexto de grandes ofertas, não haveria uma mudança.
Tradução: Izadora Pimenta
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