Greve de caminhoneiros deve prejudicar a saída da soja recém-colhida no Paraguai
Na manhã de ontem (30), Héctor Cristaldo, presidente da União de Grêmios da Produção (UGP) do Paraguai, manifestou a problemática e a preocupação dos produtores de soja do país, que não possuem os meios de transporte necessários para movimentar suas colheitas aos silos e, posteriormente, aos portos.
Isso se deve à greve de caminhoneiros a nível nacional, que dura desde a segunda-feira (29). Os caminhonheiros protestam contra o ingresso de veículos do tipo "bitrens" no território nacional e também pedem por um reajuste na tarifa do frete.
"A greve afeta a todos. No caso da soja, uma mercadoria que se renova rapidamente, a logística é um ponto muito importante, principalmente em pico de safra. Estamos preocupados porque os caminhões são nossos aliados na saída de nossos produtos para o mundo", argumentou Cristaldo.
O presidente também destacou que o problema principal está no transporte da colheita para os silos, o que é uma urgência para os produtores de soja no momento.
Cristaldo também acredita que precisa haver uma conversa mais clara sobre a entrada dos bitrens e que "a discussão não deve ser sobre permitir ou recusar essa tipo de caminhão e, sim, sobre melhorar a competitividade do setor logístico para crescer em um mundo que evolui constantemente".
Tradução: Izadora Pimenta
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