Soja: Preços voltam a recuar na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira, mas ainda busca manter fôlego

Publicado em 20/06/2018 13:43

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Os preços da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago na sessão desta quarta-feira (20), deixando para trás a estabilidade e os leves ganhos registrados mais cedo. Por volta de 13h10 (horário de Brasília), os futuros da commodity perdiam entre 7,50 e 8 pontos, com o julho/18 sendo cotado a US$ 8,81 por bushel. 

A volatilidade, porém, continua, uma vez que o mercado segue bastante especulativo e à espera de algumas informações que possam definir melhor o andamento das cotações a partir dos últimos ocorridos, principalmente o anúncio do presidente americano de aumentar a tarifação dos EUA sobre os produtos da China e a retaliação dos chineses na soja, entre outros produtos.

Na sessão anterior, a soja chegou a registrar suas mínimas em quase 10 anos e agora busca recuperar parte dessas baixas, que chegaram a 50 pontos ao longo do dia de ontem. 

"O mercado dos grãos está tomando fôlego depois da volatilidade extrema pela qual passou nas últimas duas sessões. Faz três semanas que foram observadas máximas no contrato dezembro do milho e julho da soja", explicam os analistas da consultoria internacional Allendale, inc.  
 
As baixas são reflexo ainda das boas condições de clima nos Estados Unidos, o que tem permitido um desenvolvimento bastante satisfatório das lavouras. Além disso, o mercado se atenta também ao novo reporte de área que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega no próximo dia 29. 

"Quando observamos o gráfico da soja-julho, é claro a presença da tendência de queda desde o início de tais embates entre chineses e americanos. Alguns indicadores técnicos das cotações sugerem a reversão desta direção dos preços, no entanto, a ARC lembra que nenhum fundamento ou ponto técnico do mercado tem sido levado em consideração. No atual momento, a Guerra Comercial é o único sinalizador especulativo dos preços", diz o boletim diário da AgResource Mercosul.

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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